A adolescência constitui um campo psicológico privilegiado
para o estudo da mudança. As mudanças são subentendidas pela revivescência do
movimento de separação/ individuação da primeira infância; pela reativação do
conflito edipiano; pela desligação das imagens parentais infantis e a religação
a novos objetos libidinosos; pelas relações defensivas com um ideal do ego e as
pulsões para estabelecer um equilíbrio narcísico (recalcamento, deslocamento,
recusa, clivagem, intelectualização, ascetismo, projeção, …).
No início do século XX ocorre a emergência do estudo
psicológico da adolescência com autores de relevo como Sigmund Freud
(1905, Três Estádios sobre a Teoria da Sexualidade). As primeiras
características a serem alvo de estudo foram ainda as físicas e sexuais
(ligação à puberdade). A partir dos anos 1960, observou-se um interesse
crescente pelo estudo psicológico da adolescência com autores como Jean Piaget
(desenvolvimento cognitivo), Erik Erikson (desenvolvimento da identidade) e Lev
Vygotsky.
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