Jung via o pensamento e o
sentimento como maneiras alternativas de elaborar julgamentos e tomar
decisões.
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Entretanto, ninguém é totalmente introvertido ou
extrovertido. Algumas vezes a introversão é mais apropriada, em outras ocasiões
a extroversão é mais adequada mas, as duas atitudes se excluem mutuamente, de
forma que não se pode manter ambas ao mesmo tempo. Também enfatizava que
nenhuma das duas é melhor que a outra, citando que o mundo precisa dos dois
tipos de pessoas. Darwin, por exemplo, era predominantemente extrovertido,
enquanto Kant era introvertido por excelência.
O ideal para o ser humano é ser flexível, capaz de adotar
qualquer dessas atitudes quando for apropriado, operar em equilíbrio entre as
duas.
As Atitudes: Introversão e Extroversão
Os introvertidos concentram-se prioritariamente em seus próprios pensamentos e sentimentos, em seu mundo interior, tendendo à introspecção. O perigo para tais pessoas é imergir de forma demasiada em seu mundo interior, perdendo ou tornando tênue o contato com o ambiente externo. O cientista distraído, estereotipado, é um exemplo claro deste tipo de pessoa absorta em suas reflexões em notável prejuízo do pragmatismo necessário à adaptação.
Os introvertidos concentram-se prioritariamente em seus próprios pensamentos e sentimentos, em seu mundo interior, tendendo à introspecção. O perigo para tais pessoas é imergir de forma demasiada em seu mundo interior, perdendo ou tornando tênue o contato com o ambiente externo. O cientista distraído, estereotipado, é um exemplo claro deste tipo de pessoa absorta em suas reflexões em notável prejuízo do pragmatismo necessário à adaptação.
Os extrovertidos, por sua vez, se envolvem com o mundo
externo das pessoas e das coisas. Eles tendem a ser mais sociais e mais
conscientes do que acontece à sua volta. Necessitam se proteger para não serem
dominados pelas exterioridades e, ao contrário dos introvertidos, se alienarem
de seus próprios processos internos. Algumas vezes esses indivíduos são tão
orientados para os outros que podem acabar se apoiando quase exclusivamente nas
idéias alheias, ao invés de desenvolverem suas próprias opiniões.
As Funções Psíquicas
Jung identificou quatro funções psicológicas que chamou de fundamentais: pensamento, sentimento, sensação e intuição. E cada uma dessas funções pode ser experienciada tanto de maneira introvertida quanto extrovertida.
Jung identificou quatro funções psicológicas que chamou de fundamentais: pensamento, sentimento, sensação e intuição. E cada uma dessas funções pode ser experienciada tanto de maneira introvertida quanto extrovertida.
O Pensamento
Jung via o pensamento e o sentimento como maneiras alternativas de elaborar julgamentos e tomar decisões. O Pensamento, por sua vez, está relacionado com a verdade, com julgamentos derivados de critérios impessoais, lógicos e objetivos. As pessoas nas quais predomina a função do Pensamento são chamadas de Reflexivas. Esses tipos reflexivos são grandes planejadores e tendem a se agarrar a seus planos e teorias, ainda que sejam confrontados com contraditória evidência.
Jung via o pensamento e o sentimento como maneiras alternativas de elaborar julgamentos e tomar decisões. O Pensamento, por sua vez, está relacionado com a verdade, com julgamentos derivados de critérios impessoais, lógicos e objetivos. As pessoas nas quais predomina a função do Pensamento são chamadas de Reflexivas. Esses tipos reflexivos são grandes planejadores e tendem a se agarrar a seus planos e teorias, ainda que sejam confrontados com contraditória evidência.
O Sentimento
Tipos sentimentais são orientados para o aspecto emocional da experiência. Eles preferem emoções fortes e intensas ainda que negativas, a experiências apáticas e mornas. A consistência e princípios abstratos são altamente valorizados pela pessoa sentimental. Para ela, tomar decisões deve ser de acordo com julgamentos de valores próprios, como por exemplo, valores do bom ou do mau, do certo ou do errado, agradável ou desagradável, ao invés de julgar em termos de lógica ou eficiência, como faz o reflexivo. |
A Sensação
Jung classifica a sensação e a intuição juntas, como as formas de apreender informações, diferentemente das formas de tomar decisões. A Sensação se refere a um enfoque na experiência direta, na percepção de detalhes, de fatos concretos. A Sensação reporta-se ao que uma pessoa pode ver, tocar, cheirar. É a experiência concreta e tem sempre prioridade sobre a discussão ou a análise da experiência. |
Os tipos sensitivos tendem a responder à situação vivencial
imediata, e lidam eficientemente com todos os tipos de crises e emergências. Em
geral eles estão sempre prontos para o momento atual, adaptam-se facilmente às
emergências do cotidiano, trabalham melhor com instrumentos, aparelhos,
veículos e utensílios do que qualquer um dos outros tipos.
A Intuição
A intuição é uma forma de processar informações em termos de experiência passada, objetivos futuros e processos inconscientes. As implicações da experiência (o que poderia acontecer, o que é possível) são mais importantes para os intuitivos do que a experiência real por si mesma. Pessoas fortemente intuitivas dão significado às suas percepções com tamanha rapidez que, via de regra, não conseguem separar suas interpretações conscientes dos dados sensoriais brutos obtidos. Os intuitivos processam informação muito depressa e relacionam, de forma automática, a experiência passada com as informações relevantes da experiência imediata. |
Arquétipos
Símbolos
Os Sonhos
O Ego
A Persona
A Sombra
O Self
Obstáculos ao Crescimento
Referência
Guilherme SM - Carl Gustav Jung, in. Link Origins, Internet, disponível em http://linkorigins.blogspot.com.br, revisto em 2014
Guilherme SM - Carl Gustav Jung,
* - baseado no livro "Teorias da Personalidade"- J.
Fadiman, R. Frager - Harbra - 1980
para saber mais: Tipos Psicológicos - C.G.Jung - Zahar Editores - RJ - 1980
para saber mais: Tipos Psicológicos - C.G.Jung - Zahar Editores - RJ - 1980
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