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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Cartão Carrefour com as taxas de juros mais altas ao ano

Por EXAME.com e Claudio Rossi

São Paulo – A maior parte dos brasileiros já está careca de saber que os cartões de crédito costumam ser a forma mais cara de financiar uma compra – a não ser nos casos em que a loja oferece a opção do parcelamento sem juros. Segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), a taxa média de juros dos cartões alcançou 238,3% em dezembro. Ainda que percentuais tão altos não sejam encontrados em nenhuma outra economia minimamente organizada, essa taxa ainda poderia ser considerada moderada quando comparada às de alguns cartões específicos do mercado brasileiro.



No caso dos plásticos oferecidos pela rede de supermercados Carrefour, os juros máximos que podem ser cobrados dos clientes que não pagam a fatura na data do vencimento podem chegar a até 18,59% ao mês - ou 637% ao ano. Mas não é só isso. Considerando o IOF (imposto federal cobrado sobre operações financeiras), os juros de mora de 1% ao mês e a multa de mora de 2%, o custo efetivo de financiar uma compra com um cartão de crédito do Carrefour chega a um percentual impressionante de 1.044,20% ao ano (clique aqui e veja todos os custos).

Isso quer dizer que alguém que não paga uma fatura de 1.000 reais hoje terá de desembolsar mais de 11.000 reais para quitá-la daqui a 12 meses. Para efeito de comparação, o investidor que aplica os mesmos 1.000 reais na caderneta de poupança ganharia cerca de 70 reais no período - ou menos de 1% do que o Carrefour fatura colocando o mesmo dinheiro para trabalhar.


Essas são exatamente as vantagens realçadas pela loja na hora de convencer o consumidor a contratar o serviço. O problema, diz Gonçalves, acontece quando o consumidor se deixa ludibriar pelas facilidades de aprovação de crédito concedidas pelos cartões e faz dívidas que crescem como uma bola de neve até que se tornam completamente impagáveis.

Entre as “facilidades” que sempre devem ser evitadas, estão o pagamento apenas da parcela mínima da fatura (que, por lei, é de 15% no Brasil), deixando o resto para ser financiado no chamado crédito rotativo. A fatura deve ser 100% quitada todos os meses. Outra opção do cartão que é muito fácil de contratar e bem difícil de pagar é o saque de dinheiro em caixas eletrônicos (juro de 15,99% ao mês mais IOF no caso do cartão do Carrefour). Muitos cartões de loja também incluem, além de juros e impostos, tarifas por serviço e anuidades, que encarecem ainda mais as operações.

Segundo Gonçalves, o consumidor que possui dívidas com juros elevados no cartão deve quitá-las assim que possível. Mesmo quem não tem dinheiro pode conseguir um empréstimo mais barato numa agência bancária ou em uma financeira e trocar uma dívida cara por outra menos salgada.

Lojas X bancos

Os de cartões emitidos por lojas costumam embutir juros bem mais altos que os dos bancos porque geralmente não há nenhum tipo de pré-seleção dos clientes que terão ou não direito ao plástico. Praticamente qualquer um que apresente documentos de identidade e comprovante de endereço conseguirá ter acesso a boa parte desses plásticos. Já os bancos costumam exigir algum tipo de comprovação de renda para entregar um cartão.o negócio acaba sendo ruim para todo mundo – menos para a loja.

“O Banco Central precisa regular esse mercado e impedir que as lojas empurrem o serviço para quem não sabe usá-lo é em breve vai aparecer no mercado brasileiro um cartão que cobra taxas efetivas de 2.000% ao ano.”

Outro lado

No site Reclame Aqui, entretanto, é possível encontrar consumidores que dizem ter cometido o erro de não pagar faturas com o cartão Carrefour e que não conseguiram nenhuma facilidade da loja ao tentarem renegociar os débitos.

Procurada, a assessoria de imprensa do Carrefour optou por se manifestar por meio de nota, que foi publicado na revista EXAME.com publica na íntegra abaixo:

"O Carrefour Soluções Financeiras esclarece que a taxa informada se refere ao custo efetivo total da transação por ano, que é composto por IOF, juros, multa e mora, e não somente os encargos cobrados por atraso do pagamento da fatura. A empresa ressalta ainda que tem como política comercial estimular que seus clientes optem por programas de parcelamento sem juros, amplamente divulgados em suas lojas, e não incentiva em suas correspondências que o consumidor escolha pelo pagamento de valores inferiores ao total da fatura."

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Por que sou mais esperto do que você mesmo sendo ruim com os números

QI não serve mais como uma ferramenta única para avaliar a inteligência

Capacidade de adaptação e criatividade ganham espaço

Ser alguém de trato fácil abre portas
KRISTIN SULENG 4 OCT 2015 - 10:35 BRT

Se tivesse que fazer hoje um teste de inteligência, o talento musical do jovem Mozart não estaria entre os primeiros da classe. Ou, o que é o mesmo, não ultrapassaria os 140 pontos do Quociente de Inteligência (QI). E tudo porque, na rua e na sala de aula, o protótipo do ser inteligente, enraizado em nossa cultura desde os gregos e o Renascimento, ainda está associado exclusivamente com as habilidades reconhecidas nesta pontuação popular para avaliar o pensamento abstrato baseando-se na lógica e na matemática. No entanto, o progresso da ciência nas últimas décadas mostra que existe vida inteligente além de alguns números.

Mais do que uma boa memória para lembrar nomes e datas, e um hábil raciocínio matemático, a inteligência é, sobretudo, adaptação. As versões revisadas do QI, que ampliam a inteligência a experiências com o meio, resgatam Charles Darwin e suas teorias evolutivas, como afirma Pablo Fernández-Berrocal, professor de Psicologia da Universidade de Málaga. “Curiosamente, os neurocientistas do século XXI voltam à ideia originária de Darwin demonstrando que ser inteligente é a capacidade de se adaptar ao ambiente da forma mais eficaz. Essa capacidade varia segundo o contexto, e implica flexibilidade em situações muito diferentes”, diz o professor.

Há pessoas que são inteligentes e se adaptam com facilidade e flexibilidade a determinados contextos, enquanto que em outros podem parecer estúpidos”
Pablo Fernández-Berrocal, professor de Psicologia na Universidade de Málaga
Assim, conceitos como o fator G ou teorias que vinculam a superação de um determinado tipo de testes a uma inteligência “todo terreno”, não obedecem mais às evidências científicas. “Há pessoas que são inteligentes e se adaptam com facilidade e flexibilidade a determinados contextos, enquanto que, em outros, poderiam parecer um estúpido. E se voltássemos a 30.000 anos atrás, esses considerados inteligentes poderiam até morrer devorados, porque não enfrentariam a exigência do seu ambiente. Quanto mais simples for o mundo, mais provável que nos sirvam os recursos gerais, mas em um mundo tão complexo como o nosso, são necessárias habilidades muito mais específicas, de modo que, gradualmente, outros tipos de inteligência foram incluídos”, explica esse psicólogo especializado em inteligência emocional, fundador do Laboratório de Emoções da Universidade de Málaga.

Por que um bom orador, com grande capacidade de compressão verbal, ou um gênio do piano ou da bola, com grande talento físico, não são considerados inteligentes em nossa cultura ocidental? O protagonismo da inteligência abstrata-lógica-matemática responde à herança do sistema produtivo europeu anterior às duas grandes guerras, quando o talento abstrato tinha a chave do sucesso trabalhista e social e uma brilhante carreira educacional era reconhecida no mercado com um brilhante posto de trabalho.

Nesse contexto nasceu o QI, um conceito revolucionário inventado por psicólogos que enfrentaram o desafio de classificar as pessoas, primeiro para avaliar os transtornos mentais e, depois, com fins educativos, a partir da nova onda de escolarização na Europa, com o objetivo de padronizar os testes com critérios objetivos, ao contrário da entrevista clínica.

“Por volta dos anos 70, alguns estudos mostraram que não havia garantias de que as pessoas que obtinham os melhores trabalhos fossem aquelas que tinham maior inteligência abstrata. A partir daí, a complexidade do mundo do trabalho não está vinculada tanto a tarefas cognitivas, mas às relacionadas com a gestão das próprias emoções, estresse, ansiedade e capacidade de regular as interações sociais em relação com as pessoas. O que marca a diferença de uma pessoa brilhante no local de trabalho não é sua inteligência clássica, mas esse extra que se refere a outro tipo de inteligência”, diz Fernández-Berrocal.

A popularidade das escalas de inteligência de especialistas como Binet e Wechsel, nomes de referência na medição do QI em nível mundial, ainda é difícil de superar
No entanto, a popularidade das escalas de inteligência de especialistas como Binet e Wechsel, nomes de referência na medição do QI em nível mundial, ainda é difícil de superar. Trabalhos de psicólogos como Robert J. Sternberg, um dos impulsionadores, há três décadas da inteligência prática ou aplicada, ou Howard Gardner, que dinamitou a teoria da inteligência única com as inteligências múltiplas (linguística, inter e intrapessoal, musical, espacial, naturalista, corporal, além da lógico-matemática) ainda não chegou a ser aplicada como corrente majoritária nas escolas.

“Os alunos que estão bem adaptados ao sistema escolar são aqueles com uma inteligência numérica e lógico-matemática alta. Ao resto, que pode ter outra inteligência, custa muito trabalho se adaptar. A escola continua trabalhando hoje com um modelo. Existem pessoas muito inteligentes que não são especialmente brilhantes nos aspectos lógico-matemáticos e não conseguem se adaptar, desperdiçando seu potencial artístico, linguístico ou de relações sociais, a escola se transforma para eles em um martírio “, observa o psicólogo.

É possível medir a criatividade?
Superada no campo da investigação a existência de uma inteligência única, como identificar talentos em um teste continua sendo o pesadelo dos cientistas, apesar de inovações como o Teste de Inteligência Emocional Mayer-Salovey-Caruso (MSCEIT). “Se colocamos problemas matemáticos ou linguísticos, é mais ou menos fácil avaliar as respostas aos problemas, porque há uma solução correta. Outra coisa são as respostas para os problemas da vida real. Estamos há mais de um século tentando avaliar a criatividade como processo, não como produto, e apesar das investigações, ainda não temos resultados”, diz o professor.

Estamos há mais de um século tentando avaliar a criatividade como processo, não como produto, e apesar das investigações, ainda não temos resultados”
Fernández-Berrocal
A avaliação, a chave de tudo, também falha no conceito de QI e os testes clássicos de papel e lápis. Fernández-Berrocal observa: “Agora, o sonho, através de pesquisa com ressonância magnética funcional, é encontrar o indicador do nível de inteligência observando, por exemplo, a porcentagem de matéria cinza ou branca, levando em conta o volume do cérebro e certas áreas. Mas isso não foi alcançado e não sei se vamos conseguir. Seria como dizer que a inteligência é apenas isso, sem levar em conta a aprendizagem e a experiência.”

Embora existam programas de televisão que continuam impressionando o público com a memória dos competidores (uma faculdade superada pela consulta imediata dos dados nos meios digitais), para Fernández-Berrocal a capacidade de antecipação deveria ser a inteligência potencializada. “As máquinas não podem prever o futuro, mas somos capazes de inovar e antecipar, e os povos sempre sobreviveram às adversidades do clima, da fome ou das guerras por causa disso. Em nossa vida pessoal acontece a mesma coisa: aqueles que sabem como se antecipar aos problemas, em vez de serem sujeitos passivos, têm maior capacidade de adaptação. Mas isso ainda não é ensinado na escola, e seria uma autêntica revolução”, conclui.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

EXPERIÊNCIAS PESSOAIS DETERMINAM QUEM ACHAMOS ATRAENTES

Sabe aquela história de que a beleza está nos olhos de quem vê? De acordo com a ciência, ela está corretíssima.

Uma pesquisa realizada pelas universidades Harvard e Wellesley em conjunto com o Hospital de Massachussetts, nos Estados Unidos, analisou as preferências de mais de 35 mil pessoas e concluiu que, de fato, cada indivíduo tem um "tipo".

Os pesquisadores pediram que 547 pares de gêmeos idênticos e 214 pares de gêmeos não-idênticos avaliassem a aparência de 200 rostos diferentes. O propósito dessa etapa era descobrir se havia algum gene que definiria a preferência de cada pessoa. Isso seria comprovado caso os gêmeos não-idênticos tivessem preferências muito diferentes das dos gêmeos idênticos, o que não foi o caso.

Foi observado que as preferências eram específicas de cada pessoa. O fato de duas pessoas terem crescido na mesma família, em circunstâncias muito parecidas, não é decisivo. O que compõe as preferências de cada um são suas experiências individuais - com família sim, mas também com amigos, vizinhos, mídia e consigo mesmo. Nesse aspecto, as músicas que você ouve e os livros que lê são muito mais importantes para o seu gosto do que a casa na qual você cresce.

Via Science Alert

*Com supervisão de André Jorge de Oliveira

(FOTO: pode conter direitos autorais)

Os Profissionais usam para manter a calma

Por convenia

Estejam na posição hierárquica que for, os profissionais bem-sucedidos sempre tiveram a calma como uma grande aliada; possibilitando uma atuação onde a tomada de decisões e a produtividade são consequências de um trabalho encarado com mais facilidade e, até mesmo, uma certa naturalidade.

Com isso em mente, o Blog Convenia aponta 10 dicas especiais para manter a calma no ambiente de trabalho, ajudando-lhe a lidar com os mais diversos problemas e situações de pressão para que a entrada no time dos profissionais bem-sucedidos se torne uma conquista cada vez mais próxima.

Aprecie o que você já conquistou
Manter-se grato pelas próprias conquistas pode tanto melhorar o seu humor como diminuir, consideravelmente, as taxas de estresse; possibilitando uma atuação mais produtiva.
Evite questões do tipo “E se eu tivesse…?”
Quanto mais tempo se passa pensando nas possibilidades, menor é a chance de tomar as decisões que podem lhe impulsionar para caminhos concretos e lhe trazer calma.
Mantenha-se positivo
Em momentos de pressão ou estresse, pensar em algo positivo que tenha lhe acontecido no dia ou na semana pode ser uma ótima forma de relaxar, trazendo uma nova e mais tranquila perspectiva sobre a situação em foco.
Desconecte-se
Não mantenha seu pensamentos no trabalho durante 24 horas; este é um dos caminhos mais curtos para o estresse.
Controle o consumo de cafeína
A cafeína desencadeia a produção de adrenalina e, em grandes quantidades, pode dificultar muito a retomada da calma em uma situação de pressão.
Durma o suficiente
Dormir é fundamental para recobrar as energias e a capacidade de um raciocínio claro e objetivo.
Evite o negativismo
Separe o que há de concreto do medo do fracasso e das escolhas erradas, escapando do ciclo vicioso da negatividade.
Reavalie suas perspectivas
Não se pode controlar fatores externos, mas é possível controlar a maneira de encará-los; portanto, quando houver o estresse, reavalie a situação sobre novas perspectivas e redefina suas ações.
Respire
Momentos estressantes modificam a nossa respiração, aumentando a ansiedade e o nervosismo. Procure um local isolado e respire fundo por repetidas vezes, recobrando a calma.
  Ative seus sistemas de apoio
Reconheça suas fraquezas e, quando for necessário, peça a ajuda de pessoas que podem lhe esclarecer dúvidas e apontar novos caminhos por meio de sugestões.

Imagem: reprodução

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Design que valoriza o sonho

Por casa Vogue

Com foco na personalização dos ambientes, a Portobello Shop desenvolve
revestimentos guiada pela crença de que o design tem o poder de emocionar as pessoas

A  decisão por determinado revestimento vai muito além de seu caráter funcional. É que, diante de tantas opções de cores e materiais, o papel decorativo de pisos e paredes fica ainda mais evidente – assim como a importância dessa etapa na definição da personalidade de residências e ambientes comerciais. Essa, aliás, foi a premissa que levou a Portobello Shop, maior rede de revestimentos cerâmicos do Brasil, a orientar sua atuação junto aos profissionais de arquitetura e aos consumidores finais: com olhos na customização, a marca catarinense pautou toda a relação de compra, desde as primeiras vontades do cliente até a concretização da obra, na liberdade de escolha.

“No Atelier Portobello, as linhas dão asas à imaginação. Com alternativas para pisos, paredes e mobiliário, o objetivo é criar soluções únicas. A ideia é que, no momento da compra, o profissional ou o cliente jogue com as cores – das claras às vibrantes – e os materiais para transformar o espaço em algo que o represente de verdade”, explicou Cesar Gomes Júnior, presidente da companhia.

Criada há 17 anos na cidade de Tijucas, em Santa Catarina, a rede procurou desde o início focar em produtos que unissem design e inovação. Pensamento que também se estendeu ao atendimento prestado nas lojas, hoje bem sintetizado no conceito de design experience: suporte técnico especializado, medição de obra, projetos em 3D para facilitar a visualização do espaço e acompanhamento da obra foram alguns dos serviços colocados em prática na expansão da empresa.

Quando o assunto é projetos e parcerias, a Portobello possui uma extensa e bem-sucedida lista de parceiros da arquitetura nacional, são profissionais da área que utilizam as peças da marca em seus projetos e que sempre encontram o que há de mais atual e de alta qualidade, além de produtos exclusivos.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

6 características típicas de uma apresentação cativante

Por Claudia Gasparini, de Exame.com

São Paulo - Apresentações realmente cativantes deixam mais do que uma impressão positiva e duradoura: elas inspiram atitudes.

Mas como influenciar o comportamento de um grupo de pessoas apenas com falas e alguns slides? A missão pode ser difícil - mas não impossível, asseguram especialistas no assunto.

O primeiro passo é observar as características que as melhores exposições têm em comum. Com a ajuda de sócios das agências SOAP e La Gracia, reunimos abaixo algumas delas. Veja a seguir:

1. São feitas sob medida
Apresentações de sucesso falam diretamente às mentes e aos corações da plateia. Em outras palavras, elas são absolutamente pertinentes e relevantes para as pessoas que a escutam.

Para não errar, é importante descobrir as preferências, necessidades e temores do seu público. "Procure montar uma apresentação perfeitamente adaptada a essas características”, recomenda Eduardo Adas, sócio da SOAP, agência especializada no assunto.

2. Fisgam a atenção logo no começo
Você já ouviu falar que o tempo para formar a primeira impressão de alguém não dura mais do que alguns segundos? A lógica das apresentações não é muito diferente.

Abrir a sua fala com uma pergunta surpreendente ou uma história inusitada é uma excelente tática para conquistar a atenção do seu público e mantê-lo alerta até o fim, garante Flávio Reis, sócio fundador da agência La Gracia.

3. Têm um forte ingrediente emocional
Outro segredo está em ir além dos recursos que apelam à racionalidade. “Você deve estabelecer alguma conexão emocional com a plateia, fazê-la sentir algo”, explica Adas.

Uma das melhores formas de fazer isso é por meio do storytelling, isto é, construir uma narrativa em torno do seu tema. Faça o teste: se você embaralhar os slides, a sua apresentação continua fazendo sentido? Luz vermelha. O ideal é que ela componha uma história, com começo, meio e fim bem demarcados.

4. São instigantes visualmente
Apresentações cativantes costumam ter pouco ou nenhum texto escrito nos slides. Por outro lado, elas costumam estar cheias de imagens grandes, expressivas, bonitas e originais.

De acordo com Reis, as fotos e vídeos devem acrescentar informações sobre o assunto, possivelmente por meio de metáforas. Ainda assim, vale lembrar que o suporte visual nunca deve ofuscar a parte nobre da exposição: a sua fala.

5. São enxutas
Qualidade rara no mundo corporativo, a concisão vale ouro numa apresentação. “O ideal é que não falte nem sobre informação”, diz Adas. “Você fala sobre tudo o que importa, e apenas isso”.

Mas passar a tesoura nos detalhes não significa perder conteúdo? De forma alguma, diz o especialista. Dados complementares e tabelas na íntegra, por exemplo, podem compor um anexo a ser enviado por e-mail após a apresentação.

6. Têm um apresentador “vivo”
Não é segredo que falas burocráticas, mecânicas ou desanimadas não inspiram ninguém. Por isso, trazer energia para a sua apresentação é fundamental para cativar.

“Por mais difícil e árido que seja o seu tema, é importante trazer alguma leveza para a sua atitude”, explica Reis. “Para conseguir isso, você precisa lembrar que a ocasião é um encontro entre seres humanos, uma experiência social, viva”.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

A melhor maneira de desmascarar um mentiroso

David Robson
Da BBC Future

Os seguranças contratados pelo psicólogo Thomas Ormerod enfrentavam uma tarefa aparentemente impossível. Em aeroportos de toda a Europa, eles tinham que entrevistar passageiros sobre seus planos de viagens passados e futuros.

Mas Ormerod “plantou” alguns atores na multidão com a instrução de que inventassem histórias falsas – e seus seguranças teriam que identificar os mentirosos. A peneira era difícil – de cada mil passageiros entrevistados, apenas um iria mentir.

Ormerod e seus homens sabiam que tentar ler pistas na linguagem corporal dos entrevistados não seria muito eficiente – vários estudos científicos já descobriram que detectar mentiras dessa forma ou com base em expressões faciais é praticamente uma questão de sorte.


Eles então tentaram uma abordagem diferente – e conseguiram atingir suas metas. O segredo? Jogar fora várias das técnicas antigas e começar com algo totalmente novo.

Variedade de comportamentos

Nos últimos anos, pesquisas científicas sobre a mentira têm sido amaldiçoadas por resultados decepcionantes. Muitos desses trabalhos se concentraram em tentar ler as intenções do mentiroso em sua linguagem corporal e em seu rosto, como risadas nervosas, bochechas avermelhadas e olhar fugidio.

O exemplo mais famoso é o ex-presidente americano Bill Clinton coçando o nariz quando negou seu caso amoroso com a estagiária Monica Lewinsky – algo visto na época como um sinal claro de que ele mentia.

“A ideia que tínhamos era que o ato de mentir provoca algumas emoções fortes difíceis de serem contidas – o nervosismo, a culpa e até um certo prazer”, explica Timothy Levine, professor de Comunicações da Universidade do Alabama. “Mesmo quando achamos que estamos disfarçando bem, ainda podemos emitir pequenos movimentos chamados de ‘microexpressões’, que são capazes de nos entregar.”

No entanto, quanto mais os psicólogos examinam, mais as pistas parecem ser frágeis. O problema está na enorme variedade do comportamento humano. Não há um dicionário universal da linguagem corporal.

“Não existem sinais consistentes que sempre apareçam junto com a mentira”, explica Ormerod, que é professor de Psicologia da Universidade de Sussex, na Grã-Bretanha. “Eu rio, mas outros ficam mais sérios. Alguns olham nos olhos, outros evitam.”

E, apesar de já termos ouvido teorias sobre como nosso subconsciente pode detectar esses sinais mesmo se eles escapam da nossa atenção, elas são infundadas.

A experiência de Ormerod foi realizada nos meses que antecederam os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, aproveitando que muitos passageiros poderiam ser interrogados por seguranças para verificar se emitiam algum “sinal suspeito”.

O que o psicólogo observou foi que as autoridades normalmente usam perguntas onde só cabem as respostas “sim” ou “não”. “Isso não dá ao agente de segurança a chance de ouvir o passageiro falar nem de observar mudanças de comportamento – aspectos cruciais para a detecção de mentiras”, explica.

A resposta de Ormerod e sua equipe foi simples: treinar os seguranças para tirarem o foco dos maneirismos sutis e prestarem atenção no que as pessoas estão dizendo, suavemente apertando nos pontos certos para conseguir desmascarar o mentiroso.

Ormerod e seu colega Coral Dando, da Universidade de Wolverhampton, identificaram uma série de princípios em uma conversa que podem aumentar as chances de descobrir uma mentira:

Usar perguntas “abertas”. Isso obriga o mentiroso a expandir suas histórias até acabar encurralado em sua própria mentira.

Apostar no elemento surpresa. Investigadores deveriam tentar aumentar a “carga cognitiva” do mentiroso. Por exemplo, fazendo perguntas inesperadas e confusas, ou pedindo para que contem um acontecimento de trás para a frente – técnicas que dificultam que ele mantenha a fachada.

Prestar atenção em detalhes pequenos. Se um passageiro afirma que trabalha em certa empresa, pergunte sobre o caminho que faz para ir e voltar ao escritório diariamente. Se encontrar uma contradição, não o corrija. É melhor deixar o falsário ganhar confiança e acabar entregando mais fatos incorretos.

Observar mudanças na autoconfiança. Preste atenção para ver como o estilo de um potencial mentiroso muda quando ele é desafiado: quando acham que estão conduzindo a conversa, eles tendem a ser mais falantes. Mas podem ficar quietos se perceberem que estão perdendo o controle da situação.

O objetivo é manter uma conversa informal, em vez de um interrogatório intenso. Sob essa pressão mais suave, o mentiroso pode acabar se traindo ao contradizer sua história, ou ao se tornar claramente evasivo em suas respostas. “Não existe uma fórmula mágica. Estamos combinando os melhores aspectos para ter uma abordagem cognitiva”, afirma Ormerod.

O psicólogo admite que sua estratégia pode soar como senso comum. Mas os resultados de sua experiência mostram que ela funciona. Os seguranças treinados por ele apresentaram 20 vezes mais chances de detectar os falsos passageiros, encontrando-os 70% das vezes.

As técnicas de Ormerod e Levine poderiam primariamente ajudar autoridades na aplicação da lei, mas os mesmos princípios podem ajudar qualquer pessoa a caçar mentirosos em suas vidas.

A principal coisa a ser lembrada é de manter a mente aberta e não se apressar nas conclusões. Só porque uma pessoa está nervosa ou tem dificuldades em se lembrar de detalhes não quer dizer que ela tenha alguma culpa. Procure por inconsistências, em vez disso.

Pode não haver um detector à prova de todos os mentirosos, mas usar o tato, a inteligência e a persuasão podem ajudar a verdade a emergir.

Image copyrightGetty
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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

10 simples atitudes que as Faculdades não ensinam

não ensinam (nem Harvard!)
Espaço Universitário

* Por Pâm Bressan

Se formar com notas elevadíssimas em renomadas faculdades nacionais ou internacionais, colecionar medalhas e diversas honrarias não significa que você esteja apto/pronto para a sangrenta batalha chamada: O MERCADO DE TRABALHO!

Ui, dá até um friozinho na barriga quando penso nessa guerra (risos).

Irei citar 10 “coisinhas” simples que fariam muita diferença se já aprendêssemos durante a graduação junto com… aquelas notinhas redondas (OU nem tão redondas assim!):

1.Ser, fazer e ter: antes de querer qualquer coisa, olhe para dentro e se pergunte: “SER: Eu sou realmente a pessoa que estou pregando ser? Eu sou melhor que aquela pessoa que estou apontando o dedo e falando mal? Eu sou verdadeiro comigo mesmo? FAZER: “Eu estou fazendo algo para mudar o que está me incomodando? Eu estou executando para ter/RECEBER em troca? Eu estou me mexendo para conseguir o que almejo? Sim, então venha o TER, não? Então preciso verificar o que não estou fazendo!”

2.Sonhar grande: Já te disseram que você não vai mudar o mundo sozinho? Pois é, isso é verdade. Para mudar o mundo você precisa mudar primeiramente a si mesmo (praticando as etapas acima!) e, depois, pensar em mudar o mundo lá fora. Além de que você nunca mudará sozinho, é preciso saber trabalhar em equipe e ouvir o outro, afinal, vivemos em sociedade. Sonhar grande faz parte do processo de mudança, ao elevar seus referenciais e modelos mentais, você adquire força e coragem para aumentar seus degraus dos sonhos, e consequentemente, sonhar grande.

3.Humildade: Se tem uma característica muito forte em grandes empresários é a humildade. Ela precisa estar infiltrada em suas veias correndo junto com seu sangue, ela é vital para sua saúde mental e para seu crescimento pessoal. Humildade abre portas!

4.Mentalidade empreendedora: Tudo começa na forma como você pensa e enxerga o mundo. A sua visão de mundo irá influenciar profundamente sua ação e consequentemente seus resultados. Para desenvolver uma mentalidade diferenciada/ousada/empreendedora, você precisa estar disposto a romper com quem você sempre foi e a forma como pensava para começar este novo processo em sua cabeça.

5.Execução: Planejamento é ótimo… mas executar suas ideias, colocá-las em prática, testar, é fundamental! Não espere formatar um plano de negócios com capa dura e letras douradas para então sair de casa e testar sua ideia. Nãoooooo! Valide antes, feito é melhor que perfeito! Entendeu?

6.Erro (ah, a cultura do erro!): Errar no Brasil parece um crime terrível, mas não é! Aproveite para errar ainda na faculdade e aprender com seus próprios erros. Agora é a hora. Não lá no mercado de trabalho!

7.Inteligência emocional: Saber lidar com problemas da vida de qualquer magnitude exige um esforço mental e psicológico grande. Ao aprendermos a dominar nossas emoções sairemos confiantes, calmos e confortáveis de qualquer situação, seja familiar/social/profissional. Dominar as emoções é preciso.

8.Visão, coragem e competência: Esses três elementos você precisa dominar para ter sucesso, seja empreendendo ou intra-empreendendo. VISÃO: de águia. CORAGEM: de Hércules. COMPETÊNCIA: de grandes líderes!

9.Ser grato: A gratidão é a memória do coração. Ser grato é indispensável nessa vida. Seu pensamento atrai as coisas boas do universo. Sua fala despeja seu desejo, sua ação reflete e o mundo volta com doses de felicidades para você. Simples. Agradeça!

10.Comece vendendo picolé: Sonhar grande é bonito, não é? Mas ninguém começa grande. Isso mesmo, é preciso começar pequeno utilizando os recursos que você tem, onde você estiver, enfrentando os desafios e galgando novos ares. O importante é não ficar parado. Mova-se!

Excelente semana!

Pâm Bressan é correspondente do Projeto Social Nossa Causa do Paraná; Idealizadora do Papo Acima da Média na Web e uma das Idealizadoras do Maior Congresso Online para universitários do Brasil, o UAM WEEK; Anfitriã e Embaixadora da Semana Global de Empreendedorismo na cidade de Tubarão, Diretora de Capacitação da AJET; CEO da ONG Nacional Universitários Acima da Média e colaboradora do NUEMP – USSC.
O post 10 simples atitudes que as Faculdades não ensinam (nem Harvard!) apareceu primeiro em Startupi.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Seis dicas para manter o cérebro sempre jovem

David Robson
Da BBC Future

Cérebro é estimulado por fatores como alimentação, exercícios e sociabilidade
Como qualquer boa máquina, o cérebro precisa de cuidados e atenção ao longo dos anos para garantir que ele continue funcionando bem.

Mas, no lugar de um manual de manutenção, tudo o que temos são conselhos normalmente contraditórios e confusos vindos da comunidade científica.
A BBC Future peneirou as evidências e encontrou seis maneiras promissoras de afiar a inteligência. Conheça-as.

Não perca a fé em suas habilidades
Quem nunca experimentou a sensação de entrar em uma sala e logo em seguida perceber que esqueceu o que tinha ido fazer ali?
Temos a tendência a acreditar que a perda de memória é um problema decorrente do envelhecimento. Mas a verdade é que esses lapsos podem afetar jovens ou idosos com a mesma frequência e intensidade.

Por isso, não deveríamos nos apressar em assumir que tudo é culpa da idade, já que dúvidas podem ser uma espécie de auto-profecia.

Nos últimos dez anos, Dyana Touron, da Universidade da Carolina do Norte, descobriu que com a idade, temos a tendência de perder a confiança nas nossas habilidades mentais, mesmo quando elas estão funcionando perfeitamente.

O resultado é que acabamos dependentes de “muletas”, como o GPS do carro ou a agenda do celular.
Mas, ironicamente, ao não nos colocarmos diante de desafios, podemos acelerar nosso próprio declínio mental.
Portanto, se você se encontrar diante de uma porta não sabendo onde deveria estar, veja a situação como uma oportunidade para forçar um pouco mais a memória.
Leia mais: Você realmente controla a sua mente?
Proteja seus ouvidos

A perda auditiva tem grande impacto na massa cinzenta do cérebro
A mente sofre se for isolada dos cinco sentidos. E a perda auditiva parece detonar a perda da massa cinzenta do cérebro, provavelmente por colocar uma ênfase na atenção e por nos bloquear de estímulos úteis. Segundo um estudo americano, o problema aumenta em 24% o risco de atraso cognitivo durante um período de seis anos.

Qualquer que seja a sua idade, vale a pena ter consciência das situações que poderiam estar acelerando a deterioração da audição.

Escutar música em alto volume por apenas 15 segundos por dia já é suficiente para prejudicar os ouvidos. Até mesmo o uso de um secador de cabelos por 15 minutos diários pode danificar as minúsculas células que captam o som.

E se você acha que já está sofrendo de perda auditiva, procure um médico. Cortar o problema pela raiz pode conter o declínio.

Leia mais: O que o suor revela sobre nossas emoções
Aprenda um novo idioma ou a tocar um instrumento
Em vez de dedicar vários minutos do dia a algum passatempo ou aplicativo que promete “treinar seu cérebro”, que tal tentar um exercício mental mais ambicioso, como aprender a tocar um instrumento ou falar uma nova língua?
Ambas as atividades requerem uma ampla gama de habilidades, exercitando a memória, a atenção, a percepção sensorial e o controle de motricidade enquanto você tenta executar uma nova canção ou pronunciar os sons estranhos de novas palavras.

Os benefícios tendem a durar até a idade avançada. Um estudo publicado no ano passado descobriu que músicos têm 60% menos chances de desenvolver demência do que as pessoas que não tocam instrumentos. Outra pesquisa mostrou que falar outro idioma pode atrasar em cinco anos o diagnóstico do mal de Alzheimer.

O aprendizado também ajuda um indivíduo a valorizar suas habilidades. E se você acha que trabalha demais e não tem tempo para isso, considere-se sortudo: um trabalho mais estimulante ajuda a conservar as faculdades mentais, apesar de os benefícios nem sempre durarem até a aposentadoria.

Modere na junk food
A obesidade pode prejudicar o cérebro de muitas maneiras. O acúmulo de colesterol nas artérias pode restringir o fluxo sanguíneo para o cérebro, deixando-o sem os nutrientes e o oxigênio que ele precisa para funcionar bem.

Além disso, os neurônios são bastante sensíveis ao hormônio insulina, produzido pelo pâncreas. Comer alimentos doces e calóricos com frequência pode embaralhar a liberação da insulina, dando início a uma reação em cadeia que leva à produção de placas letais que podem se acumular no cérebro.

A boa notícia é que certos nutrientes – como o ômega 3 e outros ácidos graxos, e as vitaminas D e B12 – parecem ter um efeito “limpante” e reduzem os prejuízos provocados pela idade no cérebro.

Isso pode explicar por que idosos que sempre mantiveram uma dieta tipicamente mediterrânea – à base de peixes, legumes, verduras e baixo teor de gordura – tendem a mostrar as mesmas habilidades cognitivas que pessoas sete anos mais novas.

Leia mais: O misterioso 'orgasmo da pele' provocado por certas músicas
Concentre-se no corpo
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Fazer exercícios estimula o crescimento das conexões entre neurônios
Gostamos de fazer uma distinção clara entre o corpo e a mente, mas, na realidade, estar em boa forma física é uma das melhores maneiras de manter o cérebro funcionando bem.

A atividade física não só estabelece um melhor fluxo sanguíneo para o cérebro, mas também libera uma grande quantidade de proteínas que ajudam a estimular o crescimento e a manutenção de conexões neurais.
Os benefícios são notados desde o berço: crianças que vão a pé para a escola costumam tirar melhores notas, enquanto idosos que fazem caminhadas regulares – mesmo que não sejam vigorosas – têm mais concentração e memória.

Leia mais: 'Perdi a memória após uma visita ao dentista'
Não deixe de viver a vida
Se todas essas mudanças de rotina parecem algo difícil de adotar, saiba que uma das melhores maneiras de proteger o cérebro dos efeitos do tempo é socializar.
O ser humano é uma criatura social, e nossos amigos e parentes nos estimulam, nos desafiam a ter novas experiências e nos ajudam a descarregar o estresse e as mágoas.

Surpreendentemente, um estudo com voluntários com idades em torno de 70 anos mostrou que os mais ativos socialmente tinham 70% menos chances de experimentar um declínio cognitivo em um período de 12 anos, em comparação com aqueles com uma vida mais reclusa.
Da memória e da atenção à velocidade de processamento mental, tudo parece se beneficiar do contato regular com outras pessoas.

Ou seja, não há uma fórmula mágica única para treinar o cérebro. As pessoas que envelhecem melhor têm um estilo de vida que incorpora um pouco de tudo: uma alimentação variada, atividades estimulantes e um círculo de amigos queridos. Uma receita que também vale para quem quer ter uma vida feliz e saudável.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Como o DNA pode substituir os discos rígidos

Por: Maddie Stone
26 de agosto de 2015 às 8:52

A capacidade dos nossos dispositivos de armazenamento digital cresceu exponencialmente nos últimos anos. Mas há um meio de armazenamento que ainda deixa até os excelentes SSDs comendo poeira, e ele não foi criado por seres humanos. Ele se chama DNA.

Uma equipe de cientistas tenta entender se as moléculas de dupla hélice que codificam todos os vegetais, animais e micróbios desse planeta Terra podem ser usadas para armazenar nossos dados por milhares de anos. Durante uma reunião da American Chemical Society, o cientista Robert Grass, do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, apresentou uma demonstração de prova de conceito da tecnologia. Sua equipe de pesquisadores conseguiu codificar um DNA com 83 kilobytes de texto da Carta Federal Suíça de 1291 e do Método de Arquimedes do século 10.

Como computadores, só que melhor
“Um pouco depois da descoberta da arquitetura de dupla hélice do DNA, as pessoas perceberam que a linguagem de códigos da natureza é muito parecida com a linguagem binária que usamos nos computadores”, disse Grass.

Em discos rígidos, usamos zeros e uns para representar dados. O DNA, por sua vez, usa quatro bases químicas (A, T, C e G). São quatro letras em vez de dois números, mas os dois sistemas conseguem armazenar permutações infinitamente complexas de informação.

Exceto que o DNA, diz Grass, é muito, mas muito melhor. Hoje em dia, um disco rígido com o tamanho de um pequeno livro pode conseguir armazenar até cinco terabytes de dados, e os componentes deste disco devem durar por cerca de 50 anos. Enquanto isso, uma gota microscópica de DNA consegue guardar o “manual de instruções” completo – bilhões e bilhões de letras – para milhares de organismos. Em teoria, diz Grass, uma pequena quantidade de DNA pode guardar mais de 300.000 terabytes de informação. E o que é ainda melhor, é que segundo estudos arqueológicos e paleontológicos, o DNA pode durar centenas de milhares de anos.

Cápsulas do tempo
dna
Todos os seus dados em uma gota

DNA congelado preso dentro de células pode durar alguns milênios, mas Grass não vê motivos para não conseguirmos fazer algo melhor. É por isso uqe a sua equipe está empacotando DNA em pequenas esferas de sílica resistentes ao calor. Depois de cozinhar algumas dessas esferas a 70 graus Celsius por uma semana – o equivalente a manter a 10 graus Celsius por 2.000 anos – o DNA continuava funcionando sem problemas. Mantido em armazenamento frio, uma dessas cápsulas pode durar dezenas de milhares, ou até mesmo milhões de anos.

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Isso soa bastante promissor, mas a tecnologia experimental ainda precisa enfrentar alguns obstáculos. Para começar, os arquivos em DNA não são buscáveis, o que cria um grande problema em questão de usabilidade. Imagine o pesadelo que seria recuperar um arquivo perdido em um disco de backup se você precisasse vasculhar por todos os documentos até encontrá-lo. E também tem a questão do preço: Grass reconhece que codificar e armazenar alguns megabytes de dados hoje em dia custaria alguns milhares de dólares.

Mas os cientistas estão confiantes de que superarão esses obstáculos. A equipe de Grass já trabalha em métodos para classificar partes específicas de DNA, o primeiro passo em direção à criação de um arquivo pesquisável. E conforme esses métodos forem refinados e automatizados, o custo do armazenamento genético deve cair substancialmente.

Que tipo de dados vamos querer guardar no DNA? Grass imagina que isso poderia ajudar a preservar nossa sempre crescente montanha de informação online – por exemplo, histórico de mudanças em arquivos da Wikipedia. Ou toda a experiência humana em Starcraft, ou todos os episódios de Doctor Who até o fim dos tempos.

Na minha cabeça, eu saltei direto para o potencial de armazenamento biológico. Pense que você não apenas poderia colocar seu genoma em uma cápsula, mas também toda a sua biografia junto com ele. No futuro, humanos talvez sejam capazes de clonar não só o corpo de uma pessoa como também reconstruir todas as suas memórias. Assustador ou sensacional? Você decide.

[American Chemical Society]

Imagens via Shutterstock

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Por que as pessoas mudam de emprego?

ADMINISTRADORES.COM - NOTÍCIAS
19 de agosto de 2015

Segundo o estudo, pequenas empresas estão 'roubando' o talento das grandes.

O LinkedIn divulgou nesta semana um estudo sobre o mercado de trabalho e os motivos que levam as pessoas a mudares de emprego. Os principais motivos apontados foram os novos desafios, um possível maior avanço profissional e a mudança de carreira.

O maior obstáculo apontado pelos candidatos é o fato deles não conhecerem como é o trabalho na empresa que está oferecendo a oportunidade, o que gera um certo receio.

A pesquisa identificou que 39% dos candidatos brasileiros costumam mudar radicalmente de empresa e de carreira. Em todo o mundo, no entanto, o número cai para 34%. O resultado também aponta que as mulheres são mais cautelosas na hora da mudança (19%, contra 81% dos homens).

Entre as gerações, os Millenials (18 a 35 anos) respondem por 59% dos usuários da rede profissional. A geração X (36 a 50 anos) representa 35% e a Baby Boomers (mais de 51 anos) apenas 6%.

O principal motivo para a troca de emprego (segundo 35% dos entrevistados) é a oportunidade de novos desafios na carreira. Geralmente, novos cargos (ou empresas) pagam mais que o trabalho anterior, segundo 72% dos entrevistados brasileiros.

Segundo o LinkedIn, um em cada três candidatos mudam de emprego e de carreira por completo, representando 34% de pessoas que buscam novos desafios. Já 66% trocam de empresa, mas continuam a exercer a mesma função.

Ainda segundo o estudo, pequenas empresas estão 'roubando' o talento das grandes. O principal motivo disso é a busca por crescimento na carreira e a compensação financeira na remuneração. No geral, 54% dos profissionais já aceitaram propostas por causa da melhora dos rendimentos e benefícios.

A pesquisa também mostrou que há uma mudança de atitude conforme a geração do candidatos. Os 'Baby Boomers', por exemplo, apostam nas recomendações de conhecidos dentro das empresas que estejam oferecendo as oportunidades. Já a Geração X tem o hábito de contatar um headhunter, recrutador ou agência de empregos. Já a Milênio costuma recorrer à internet e aos sites de emprego para acharem os novos cargos.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

7 hábitos que destroem suas chances de uma venda

Mariana Fonseca, de Exame.com
São Paulo - Alguns empreendedores cuidam do negócio e, ao mesmo tempo, são responsáveis por negociar com a clientela. Outros têm uma equipe especializada para a função. Em qualquer uma das situações, cuidar bem das vendas é decisivo para o sucesso do empreendimento, já que negociações ruins podem comprometer as contas no final do mês.

Por isso, todo investimento é pouco na hora de refinar o relacionamento com os clientes. "Hoje em dia, não é o que se vende que ganha o jogo, mas quem vende e como vende. Eu encontro o produto ou serviço com muita gente, e volto em uma mesma loja muito mais por causa do vendedor que me atendeu", diz Luiz Paulo Tonini Junior, especialista em varejo.

Apesar disso, a preocupação com as vendas não é muito vista por aí: um terço dos vendedores não consegue aprender técnicas de venda, o que explica o alto turnover (rotatividade de funcionários) visto no varejo, afirma Luis Henrique Stockler, sócio-fundador da ba}STOCKLER.

Mas, afinal, como ser um vendedor melhor? Para César Costa, docente de Estratégia de Vendas Complexas da BSP na Business School São Paulo, vocação e experiência não são tudo. "A área de vendas tem muitas técnicas, que podem aumentar a eficiência. O empreendedor deve se atualizar sempre sobre essas formas de trabalho".

Outro ponto a se manter em mente é o perfil do ciente, que vem mudando rapidamente, lembra Paulo Marcelo Tavares, gerente do Sebrae de São Paulo. "Hoje, o cliente está mais preparado, ele pesquisa o produto antes e compara preços na internet. Não conhecer o próprio produto e não saber tirar as dúvidas desse consumidor é um passo para o fracasso da venda", afirma.

Além de saber as melhores formas de agir para conquistar esse cliente, também é bom estar ciente do que não fazer na hora de vender. Quanto a insso, os quatro especialistas consultados por EXAME.com foram unânimes: os costumes citados logo abaixo ainda são muito cometidos, e são um veneno para as vendas. Veja, a seguir, se você pratica algum deles:

1. Ver no cliente apenas um cifrão

Em momentos de crise, muitos vendedores se desesperam em busca da produtitividade e tentam, a todo custo, arrancar uma venda. Segundo Tonini Júnior, um grande erro é olhar para o consumidor e pensar apenas na carteira, e não no relacionamento. "Fica muito evidente que o objetivo do vendedor é tirar dinheiro do cliente. Não se mostre afoito a ponto de não entender quais são as necessidades do consumidor, ou seja, o que o levou à loja".

Um problema relacionado à pressa é querer fazer um atendimento express, para se livrar logo do consumidor. "Muitos vendedores são impacientes. É um erro muito comum que atrapalha as vendas. Você tem de pensar o contrário: quanto mais tempo o cliente ficar na loja, maior a chance da venda e melhor ela é", recomenda Tavares.

2. Desacreditar no próprio produto (ou não saber explicar sua importância)

Vários produtos estão na prateleira. No atendimento, porém, o vendedor fala para o cliente que prefere um deles. É uma atitude inconsciente e parece inofensiva, mas desmerecer um produto ou serviço do próprio negócio pode comprometer a venda. "Ele quer vender um produto porque é do gosto dele, e não o do cliente. O outro produto vai ficar encalhado na loja, e talvez o cliente até estivesse disposto a comprar esse mesmo item", diz Tavares.

Há também os casos em que o atendente até acha a oferta boa, mas não sabe explicar por que o problema que o produto ou serviço resolve deve ser, de fato, solucionado. E só assim o preço é justificado. "Se não há essa discussão, você acaba negociando preço, e não o valor da solução em si", afirma Costa. "Fale sobre os impactos diretos de não adotar essa solução e mostre que é algo bem abrangente, que afeta o cliente de várias maneiras".

3. Focar no produto ou serviço e esquecer do consumidor

O que faz um vendedor fechar mais negócios do que outro? O primeiro passo é parar de falar sobre aspectos técnicos do produto que não tenham relação com o consumidor, aconselha Stockler. Ao vender uma bolsa, não fale apenas sobre materiais e compartimentos, mas leve o cliente para o espelho e mostre como o produto pode ser usado. "Faça com que o consumidor sonhe e já se sinta com aquilo que é oferecido, porque aí ele irá comprar, independente do preço".

Segundo Tonini Júnior, os consumidores compram por suas razões, e não pelas razões dos vendedores. "O cliente perde o tempo dele quando ouve coisas que não fazem o mínimo sentido, o que acontece quando o vendedor dá tiros no escuro, procurando algo que se adeque". Da mesma forma em que você não confia em um médico que não faz perguntas e já emite um diagnóstico, um vendedor que não investiga o porquê do cliente estar na loja também não satisfaz.

Costa relaciona esse problema com um pecado mortal para qualquer vendedor: deixar de ouvir. "Muitas vezes, um cliente quer mudar algum processo, mas o vendedor apresenta uma solução diferente da que ele esperava. Esse atendente está mais preocupado em falar do que ouvir, e acaba perdendo o negócio".

4. Não entender o timing do cliente

Há aquele cliente que entra na loja procurando uma solução rápida, sem pensar muito. Já outros procuram apenas fazer uma sondagem, para comparar com outros produtos ou serviços semelhantes. Seja qual for o caso, adotar um comportamento oposto ao que o cliente espera pode comprometer a venda.

"Esse desrespeito com o tempo de cada cliente e com o tempo para aplicar cada solução acaba com o negócio. Isso é mais comum em negócios B2B (empresas que vendem a outras empresas). A venda no varejo ainda depende muito do marketing", diz Costa.

5. Ignorar a concorrência (e citá-la apenas para falar mal)

Ter noção do que a concorrência anda fazendo é requisito para qualquer negócio. Em um ambiente em que vários possuem produtos ou serviços similares ao seu, os clientes mudam de empresa por conta de detalhes. Quando este consumidor chegar à sua loja, você deve saber exatamente qual o diferencial oferecido.

Um aviso: falar mal do concorrente no lugar de enaltecer o próprio produto não é o que fecha a venda. "É melhor mostrar suas qualidades. Fica mais agradável para o cliente fechar a compra", recomenda Tavares.

6. Deixar de treinar sua equipe e de fazer ajustes

Os melhores vendedores são aqueles que falam a linguagem do seu público-alvo e também os que se identificam com aquilo que é comercializado. Por isso, caso nem você nem sua equipe tenham esse entendimento, é hora de pesquisar, compreender e se preparar mentalmente.

Esse processo vem com o treinamento. "Se, algum dia, o empreendedor achar que sua equipe está pronta, estará no caminho para o erro", afirma Stockler. "A equipe nunca está pronta. Traga gente boa, motive, cobre, saiba gerenciar. Dê atenção todos os dias e faça pequenas correções, para nunca chegar em um nível insuportável".

"Na maior parte das palestras que fazemos [no Sebrae], os empreendedores estão descontentes com o despreparo e a qualidade de atendimento dos funcionários. Mas esses lojistas também não fazem a capacitação. Lembre-se: é uma via de mão dupla", alerta Tavares.

7. Ignorar informações cruciais para o sucesso

Uma situação bem chata para o cliente acontece quando o vendedor oferece um produto e depois diz que não há mais estoque para aquele modelo. Se isso irrita o cliente e pode comprometer a venda, uma outra situação também prejudica a receita: não saber qual oferta dá a maior margem de lucro para o empreendimento.

Para Stockler, o vendedor deve ser quase obssessivo em relação ao conhecimento do que ocorre com a marca e com os produtos e serviços dela. "Muitos vão para o ponto de venda sem fazer a devida preparação junto ao líder. Não sabem o que vai aumentar o ticket médio, quais facilidades podem ser oferecidas ao cliente e quais são os limites de parcelamento".

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

O CÉREBRO DE PESSOAS SOLITÁRIAS FUNCIONA DE FORMA DIFERENTE

  (Foto: Pinterest)

Recentemente, falamos sobre o espiral negativo pelo qual muitas pessoas solitárias passam. Em 'Por que pessoas sozinhas permanecem sozinhas?' explicamos que, ao contrário do que muita gente pensa, os solitários não têm menos conhecimentos sobre habilidades de convívio social - é o nervosismo que os torna mais propensos a se comportar de forma diferente. As pessoas ficam isoladas e começam a temer experiências sociais, o que as impede de aproveitá-las.

Agora um artigo na Science of Us nos mostra que isso faz com que o cérebro dos solitários se comportem de forma diferente. Sem um grupo de apoio por trás de nós, entramos em um 'modo de alerta', ficando especialmente nervosos em relação a ameaças.

Estudos mostram que, quando pessoas solitárias assistem a uma cena de convívio social em vídeo, eles passam mais tempo do que a média procurando sinais de ameaça social - como pessoas isoladas no vídeo, ou sendo ignoradas. Ou seja, o cérebro delas capta mais rapidamente sinais de rejeição.

Uma pesquisa mais recente, feita pela Universidade de Chicago, revela de forma mais específica como solitários entram nesse modo de 'alerta'. Os cientistas recrutaram 38 pessoas muito solitárias e 32 pessoas que não se sentiam sozinhas (vale ressaltar que a solidão não foi calculada pelo número de amigos e familiares de cada pessoa, mas pelo sentimento de isolamento). Sensores foram colocados nas cabeças dos participantes dos estudos, o que permitiu que suas ondas cerebrais fossem gravadas e a atividade cerebral quantificada.

Enquanto usavam os sensores, os voluntários deveriam olhar para várias palavras exibidas em uma tela e indicar, com um teclado, em que cores elas estavam escritas. A ideia era que os participantes não se concentrassem na palavra em si, mas sim nas cores. A influência que o significado da palavra tem é considerada automática e subconsciente.

Algumas das palavras exibidas eram consideradas positivas (pertencimento e festa), algumas negativas (sozinho ou solitário), outras eram emocionalmente positivas, mas não sociais (alegria) e outras eram emocionalmente negativas, mas também não sociais (tristeza).

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Durante o primeiro quarto de segundo (280 milisegundos) depois de uma palavra ser mostrada, o cérebro de pessoas solitárias entrava em uma série de microestados que era idêntico mesmo se a palavra negativa era social ou não. Mas depois desse ponto o cérebro passava a reagir diferente com as palavras negativas sociais, com uma mudança de atividade em áreas envolvidas no controle, sugerindo qeu eles entravam em um modo vigilante. Já os não solitários permaneciam com os primeiros microestados durante 480 milisegundos. A diferença parece pequena, mas na prática significa que a mente das pessoas solitárias está treinada para captar ameaças sociais mais rápido do que o 'normal'.

Pesquisadores afirmam que, pela resposta diferenciada ser tão rápida, solitários não estão conscientes dela. Afinal, em teoria, os voluntários não deveriam nem estar prestando atenção no significado da palavra.

E isso é preocupante - afinal, significa que os solitários estão mais ligados em emoções negativas do que nas positivas, o que pode fazer um sentido evolutivo (já que nossos ancestrais pré-históricos precisavam ficar mais alertas ao estarem sozinhos), mas não é benéfico atualmente. Afinal, contribui para o ciclo de negatividade do qual falamos lá em cima - e pode explicar o motivo pelo qual os solitários tÊm mais problemas de saúde e vidas mais curtas.

Via Science of Us

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Muita gente assiste vídeos violentos ou mortes, porque?

Confira algumas explicações para esse comportamento — irresistível — e macabro
Sempre que acontece alguma tragédia envolvendo vítimas humanas — como o acidente que acabou com a morte do cantor Cristiano Araújo, por exemplo —, não demora até que fotografias e vídeos macabros comecem a circular pela internet. O pior é que, por mais mórbido e errado que pareça, a verdade é que simplesmente não conseguimos resistir à tentação de dar uma olhadinha — nem que seja para nos arrependermos amargamente depois.

Afinal, as sensações que experimentamos não são nada prazerosas e, muitas vezes, inclusive nos sentimos culpados depois. Veja algumas explicações:

Se prestar atenção vemos que logo nos perguntamos quando num desastre alheio, que raios foi isso! !...Porque isso foi acontecer, era tão novo.(a) etc.

Chamamos isso de empatia, é muitos outros tipos de sensações e sentimentos como agressividade é prazer?!!...
Isso mesmo, faz parte da natureza humana, é perfeitamente normal.

Empatia ajuda nos relacionamentos, sentir o dor como fosse nossa e quando vemos fotos de acidentes terríveis, e como nós dissemos para nos mesmo, para tomar mais cuidado.

Deve ser pois isso que passam um monte de vídeos de acidentes nas auto escolas.

Por Maria Luciana R
Adaptação guismonteiro

REDES SOCIAIS FAZEM COM QUE VOCÊ ACHE QUE ALGO RARO É COMUM

Da redação de Galileu

redes sociais e suas ligações fora da média (Foto: Chris Potter / flickr / creative commons)
Você já reparou que, em redes sociais, alguns posts se espalham rapidamente enquanto outros, que podem ter o conteúdo igualmente interessante, são condenados ao limbo da internet? Cientistas da Universidade do Sul da Califórnia já - e eles descobriram uma explicação plausível para isso, uma ilusão que afeta a todos nós.

Cientistas que analisam a internet sabem da natureza cheia de paradoxo de redes sociais. Por exemplo, o paradoxo da amizade: em média, seus amigos terão sempre mais amigos que você. Oi? Por que isso acontece e como isso se relaciona com a popularidade dos posts? Calma que já chegamos lá.

A maioria das pessoas tem um número pequeno de amigos - enquanto um punhado de gente tem um número gigante de contatos. E assim esse segundo grupo acaba com a confiabilidade da média. Pense dessa forma: você tira a média de altura entre o seu grupo de amigos e descobre que ela é de 1,70 metro. A chance é que a sua altura esteja próxima dessa. Agora imagine que você tem um único amigo que mede algo em torno de 1km (sim, exageramos bastante). Se você tirar a média entre todos os seus amigos e seu amigo gigante, o número será muito superior à altura da maior parte do grupo. E a mesma coisa acontece em redes sociais. Tirar a média não é a melhor forma de analisar os dados nessa situação.

Os cientistas agora descobriram um paradoxo relacionado, que eles chamam de 'ilusão da maioria'. Esse é um fenômeno no qual alguém observa um comportamento ou um traço na maior parte de seus amigos - apesar de ser raro na rede toda. Algo do tipo 'não acredito que candidato X ganhou a eleição quando a maior parte do meu Facebook é claramente a favor do candidato Y'. Basicamente, sua amostragem não representa o comportamento da rede como um todo.

Para ilustrar, eles fizeramo seguinte diagrama: 14 círculos ligados formando uma pequena rede social. Eles pintam três círculos - e contam quantos círculos são ligados a eles por um só passo. Na esquerda, os círculos não coloridos 'vêem' mais da metade de seus vizinhos coloridos. Já na direita, nenhum dos não coloridos passa pelo mesmo. Mas a estrutura da rede é a mesma nos dois casos. A única coisa que muda são os círculos que estão coloridos.

a ilusão da maioria ilustrada (Foto: reprodução - mit)
Essa é a ilusão da maioria - a impressão que um atributo específico é comum quando, globalmente, ele é extremamente raro. O motivo? A ilusão da maioria só ocorre quando os círculos mais populares são coloridos - os que têm o maior número de ligações.

Mudando a configuração da pequena rede, os cientistas descobriram que a ocorrência do fenômeno é extremamente comum. Mas o quão comum é na 'vida real'? Analisando blogs e redes de cunho político, por exemplo, descobriu-se que 60% a 70% dos 'círculos' terão vizinhos ativos - mesmo que só 20% dos círculos estejam coloridos.

A moral da história é que essa ilusão pode nos fazer acreditar em algo que não é verdade, na existência de uma maioria que não é uma maioria.

Isso pode parecer inofensivo no caso de memes ou vídeos de gatos. Mas também pode ocorrer em posts de ponto de vista extremista ou de comportamento antisocial. Vários estudos mostraram que adolescentes superestimam o quanto seus amigos bebem e a quantidade de drogas que usam. Isso porque pode existir um ponto 'fora da curva', alguém que beba muito mais do que a média e que seja extremamente popular. A ilusão da maioria.

Via MIT Review

quinta-feira, 18 de junho de 2015

10 truques de linguagem corporal para transmitir poder

Gestos de controle
São Paulo - Demonstrar autoridade é essencial para ter sucesso em diversas situações profissionais.
Acontece que, no mundo dos negócios, as palavras são apenas uma peça para os jogos de poder. Nas entrelinhas, a "partida" é frequentemente resolvida pela linguagem corporal de cada lado da negociação.
Nesta galeria, você conhecerá 10 truques simples que transmitem autoridade de forma sutil - do ritmo da sua fala à forma de apertar a mão do outro.
As dicas foram extraídas dos livros "A linguagem corporal no trabalho", de Allan e Barbara Pease (Editora Sextante) e "Seu corpo fala no trabalho", de Sharon Sayler (Editora Vozes). 


1. Ponha as mãos para trás
Entrelaçar as mãos atrás do corpo é uma postura que transmite superioridade e poder, segundo Allan e Barbara Pease, autores de "A linguagem corporal no trabalho" (Editora Sextante).
"A pessoa expõe partes vulneráveis de seu corpo - estômago, coração, virilha e pescoço - em um ato inconsciente de audácia", escrevem. O resultado do gesto é a criação de uma aura de confiança e autossuficiência.


2. Fale sem pressa
De acordo com Sharon Sayler, autora de "Seu corpo fala no trabalho" (Editora Vozes), a voz tem um papel essencial para transmitir poder e credibilidade.
Articular as palavras com clareza, manter uma cadência tranquila e abaixar o queixo suavemente ao fim de cada frase são formas de chegar a esse objetivo. Outra dica é fazer pausas e respirar calmamente entre as orações.


3. Coloque o pé esquerdo à frente para cumprimentar
Na hora de apertar a mão de um parceiro de negócios, a maioria das pessoas põe o pé direito à frente. Está errado - pelo menos se você pretende se estabelecer como a parte dominante.
Segundo Allan e Barbara, é melhor colocar o pé esquerdo à frente e, assim, "bloquear" a outra pessoa.  O gesto demonstra implicitamente que você não faz concessões e está no comando.


4. Fixe o olhar no meio das sobrancelhas do outro
Assumir o controle numa conversa de negócios também passa pela forma de encarar a outra pessoa. Allan e Barbara recomendam o que chamam de "olhar de poder", isto é, imaginar um "terceiro olho" no meio da testa do outro e se fixar nesse ponto.
"O efeito causado por esse olhar parece inacreditável. Ele não só deixa o clima muito sério como também tem o poder de fazer um chato se calar imediatamente", escrevem os autores. 


5. Fique "por cima" no aperto de mão
Em contextos profissionais, o aperto de mão é muito mais do que um gesto de cumprimento. De acordo com Allan e Barbara, quem fica com a palma voltada para baixo é percebido como dominante.
Estender a mão com a palma virada para cima, por outro lado, indica que você espera que a outra parte assuma o controle.


6. Dê um aperto de mão duplo
Outro truque indicado por Allan e Barbara é estender a mão direita e depois colocar a esquerda sobre a mão da outra pessoa.
"Essa técnica é especialmente eficaz para uma mulher que esteja lidando com um homem agressivo, pois transfere o poder dele para ela", escrevem os especialistas.


7. Pisque menos
Pode observar: quando você está numa situação de estresse, tende a piscar mais vezes. Por isso, diz Sharon, reduzir o movimento das pálpebras ajuda a comunicar segurança e autoridade.
Outra dica é manter contato visual direto por mais tempo do que o normal. Mas cuidado: se você encarar demais a outra pessoa, pode intensificar seus batimentos cardíacos e provocar nela uma reação inconsciente de luta ou fuga.


8. Respire profundamente
De acordo com Sharon, nosso padrão de respiração traz muitos recados. Se você inspira e expira de forma rápida e superficial, por exemplo, provavelmente será visto como estressado ou temeroso.
Para transmitir autoridade, o ideal é praticar uma respiração abdominal, profunda e lenta. Além de mostrar ao outro que você está confiante, esse padrão ajuda a oxigenar o cérebro e, assim, controlar a sua ansiedade.

9. Escolha a cadeira mais alta da sala
A altura da cadeira aumenta ou reduz o status de uma pessoa numa situação profissional. "Quanto poder a rainha ou o papa teriam se aparecessem em bancos de piano?", escrevem Allan e Barbara.
Por isso, recomendam os autores, se você quer demonstrar autoridade numa situação de negócios, prefira poltronas com espaldar alto.


10. Não se sente muito perto do outro
Outra jogada de poder sutil tem a ver com a posição de cada pessoa na sala. Se o visitante é colocado diretamente à frente do executivo, ficará muito mais pressionado, afirmam Allan e Barbara.
Deixar a sua mesa o mais longe possível da cadeira do visitante também incrementa o seu status diante dele.
. "Quanto poder a rainha ou o papa teriam se aparecessem em bancos de piano?", escrevem Allan e Barbara.
Por isso, recomendam os autores, se você quer demonstrar autoridade numa situação de negócios, prefira poltronas com espaldar alto.

 Por: ClaudiaGasparini EXAME.com.
 

terça-feira, 16 de junho de 2015

Fórmula Matemática Afirma que os Humanos Poderiam Viver Dez Vezes Mais



ESCRITO POR BRIAN MERCHANT
15 June 2015 // 09:00 PM CET

Na natureza, existem animais que morrem logo depois de se reproduzir, a exemplo do polvo fêmea. Outros, como o jacaré, parecem não envelhecer. O que esses dois animais têm em comum? Ambos são a prova de que envelhecer não é uma condição inescapável, e sim consequência da evolução de uma espécie em um determinado ambiente. Para os pesquisadores, mostram também que a evolução pode estar forçando os animais, inclusive nós, humanos, a morrer.

Essa ideia fascinante é o tema do novo estudo "A morte programada é favorecida pela seleção natural em sistemas espaciais", conduzida pelos melhores biólogos e especialistas em sistemas complexos dos Estados Unidos. A equipe usa um novo modelo matemático para subverter as ideias tradicionais sobre o processo de envelhecimento. Caso seus resultados sejam comprovados, esse estudo mudará tudo o que sabemos sobre o envelhecimento — e, quem sabe, trará um pouco de esperança para aqueles que sonham em viver por mais tempo.

A controversa teoria está sendo desenvolvida por Yaneer Bar-Yam, presidente do Instituto de Sistemas Complexos da Nova Inglaterra (NECSI), Donald E. Ingber, diretor do Instituto Harvard Wyss de Engenharia Biológica, e Justin Werfel, um pesquisador associado a ambos. O último artigo da equipe foi publicado na revista Physical Review of Letters, em que os autores afirmam que "a base matemática do nosso conceito de evolução é essencialmente falha.”

Hoje a ciência afirma que a evolução beneficia organismos que vivem mais e que estes tem mais chances de sobreviver na natureza. "Na teoria tradicional, a evolução sempre escolhe o indivíduo com maior longevidade, o que resulta no maior período de vida possível, biologicamente falando", disse Bar-Yam em uma entrevista. “Podemos diminuir essa expectativa de vida, mas não podemos aumentá-la.

Mas e se a expectativa de vida dos seres vivos — incluindo humanos — não for determinada pela sua capacidade de adaptação, mas sim pré-determinada pela própria evolução, com base nos recursos disponíveis para uma determinada população e pela necessidade de reprodução? E se a morte não for uma conclusão inevitável, e sim um tipo de medida instituída para garantir que uma geração não esgote todos os recursos e impossibilite a perpetuação da espécie? Essa é, basicamente, a teoria dessa equipe de pesquisadores.

“Se a evolução está decidindo nossa expectativa de vida, isso significa que tudo o que precisamos fazer para aumentá-la é interferir no mecanismo que controla nossa longevidade", disse Bar-Yam. A pesquisa cita uma série de espécies que agem contra seu próprio interesse, uma prova de que a morte é uma ferramenta evolutiva, e não uma condição inerente.
“Envelhecer não é inerente. É genético. A possibilidade de aumentar nossa expectativa de vida de forma dramática é uma conclusão razoável."

“Existe um tipo de polvo que morre logo depois de se reproduzir", ele me diz. "Mas se removermos sua glândula, o polvo continua a viver, o que significa que a morte é desencadeada por seu sistema e não provocada por um colapso inevitável."

“Já os crocodilos", ele continua, “não envelhecem de forma aparente. A expectativa de vida da espécie varia de animal para animal. Os peixes do gênero Sebastes também — alguns vivem por alguns meses, e outros duram centenas de anos." Bar-Yam me mostrou um gráfico sobre as diferentes espécies desse gênero, que mostra que, apesar de todas as semelhanças genéticas, esses peixes possuem diferentes expectativas de vida.



Expectativa de vida dos peixes da família Sebastidae. Cailliet et al, Experimental Gerontology, 36, 739 (2001)

Isso, ele afirma, é mais uma prova de que o envelhecimento não é inerente; é uma característica evolutiva.

E como os pesquisadores chegaram a essa conclusão? Por que o modelo matemático anteriormente utilizado para descrever a evolução havia inspirado uma conclusão tão diferente?

“A teoria evolutiva tradicional trabalha com o pressuposto de que todo organismo compartilha o mesmo ambiente", disse Bar-Yam. “Chamamos essa ideia de estimativa média. Na física, a mesma ideia é chamada de 'teoria do campo médio', e ela basicamente ignora o contexto local. Uma das partes mais importantes de nossa pesquisa foi mostrar que, quando o contexto local é incluso na teoria, temos uma interação entre o organismo e o ambiente. As características de um organismo mudam seu ambiente, o que por sua vez muda o resultado dessa interação."

A parceria Harvard + NECSI utilizou um modelo novo e, segundo eles, mais exato para explicar como os organismos interagem com os recursos locais necessários para sua sobrevivência.
O resultado foi fascinante. "Descobrimos que a heterogeneidade espacial de recursos limitados e estruturas populacional auto-organizadas resultam em uma seleção mais rigorosa de limitação de longevidade", afirma o estudo. Traduzindo: junte recursos limitados com uma competição acirrada em uma determinada região e o resultado será uma expectativa de vida menor. “Em nosso modelo, a mortalidade intrínseca deixa recursos para os descendentes, que muito provavelmente viverão na mesma região, o que aumenta a sobevivência da espécie a longo prazo."

Em outras palavras, isso significa que, quando os recursos são escassos, uma espécie tem chance muito maior de sobreviver caso sua população seja programada para garantir a sobrevivência a longo prazo por meio da redução da longevidade individual. Resumindo, as espécies estão evoluindo para combater a superpopulação e o consumismo.

“Se um organismo prejudica o ambiente, ele não irá necessariamente sofrer as consequências, mas seus filhos sofrerão, e seus descendentes também", explicou Bar-Yam. "Isso explica o funcionamento de todas as organizações sociais."

“Os organismos tendem a explorar todos os recursos possíveis, e isso afeta sua longevidade evolutiva. Se uma espécie viver no mesmo ambiente e se uma expectativa de vida maior aumentar seu número de descendentes, então ela será bem-sucedida. Mas como o ambiente interfere nesse processo, e como uma espécie também afeta o ambiente, se a longevidade dessa espécie aumentasse, sua população esgotaria os recursos naturais, e isso seria muito perigoso."
Essa teoria também inclui humanos, e é aí que as coisas ficam interessantes. Bar-Yam acredita que o modelo demonstra que os humanos poderiam viver muito mais do que eles vivem hoje — afinal, nós herdamos a longevidade de nossos ancestrais, caçadores que lutavam para sobreviver. “Existe um limite inerente à nossa capacidade de regeneração? A resposta é que talvez sim— mas isso não significa que esse seja o fator principal do envelhecimento."

“Envelhecer não é inerente", decretou Bar Yam. "É genético. A possibilidade de aumentar a expectativa de vida de forma dramática é uma conclusão razoável. Na verdade, podemos articular essa ideia da forma contrária: por que não aceitamos isso como verdade? Por que a ciência diz que nossas vidas não podem ser estendidas? E a resposta é que nossa ideia de velhice é baseada em um modelo inválido."

“Se essa é a base que a ciência supostamente utiliza para negar a possibilidade de estender nossa vida", ele acrescenta, "o ideal seria voltar e dizer 'tudo bem, que outras conclusões podemos tirar a partir disso?'"

Bar-Yam já pensou muito sobre esse problema e me disse que ele não apenas acredita que suas descobertas irão expandir a longevidade dos humanos: ele afirma que "é razoável esperar uma expansão assustadora, como um aumento dessa expectativa em 5 ou 10 vezes.”



Crédito: NECSI

“Não existe nenhuma razão para afirmar que nossa expectativa de vida é um limite intransponível", afirma Bar Yam. “Já temos exemplos de mutações que aumentam a expectativa de vida de nemátodos em cinco ou dez vezes, e sabemos que existem animais que não envelhecem de forma aparente." Ele também já pensou muito sobre qual seria o mecanismo que destruiria o envelhecimento, apesar desse não ser o tema de seu artigo.

“Embora essa característica seja genética, não quer dizer que a única forma de mudá-la seja por meio da manipulação genética", disse. “É possível que o uso de vitaminas, drogas e intervenções farmacêuticas sejam o suficiente."

No ano passado, um estudo publicado na revista Science revelou que quando a "proteína do crescimento", a GDF11, é administrada em ratos idosos, eles aparentemente param de envelhecer. Essa pesquisa levou o Michael Byrne, editor da Motherboard americana, a definir a velhice como uma doença. Também existem muitas pesquisas sobre telômeros, estruturas que protegem as extremidades dos cromossomos e que influenciam seu envelhecimento — um estudo de Stanford revelou que manipulação dos telômeros "parou o envelhecimento de células humanas."

Há outra questão essencial: será que a evolução está certa em controlar nossa longevidade? Se ninguém morrer, não estaremos correndo o risco de destruir esse já explorado planeta? Bar-Yam não tem muita certeza. Ele reconhece que a forma com que distribuímos nossos recursos é profundamente defeituosa. Mas ele também salienta que seríamos capazes de produzir comida suficiente para alimentar toda a população mundial, desde que proibíssemos práticas imprudentes como queimar comida para produzir combustíveis.

“Se decidirmos alterar nossa expectativa de vida intencionalmente,certamente teremos a responsabilidade de preservar nossos recursos", diz Bar-Yam. “Mesmo que alguém descubra um botão que aumente nossa expectativa de vida em centenas de anos, ele só funcionaria se resolvêssemos o problema da escassez de recursos naturais. Mas esses obstáculos ainda não são muito claros."

Tradução do Texto: Ananda Pieratti Tradução da imagem: Guilherme Monteiro


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