domingo, 23 de novembro de 2014

Covardona humilha e tortura menina!

A mulher Covarde que foi filmada torturando uma adolescente na Praia Grande, litoral sul de São Paulo, resolveu se defender usando a internet. Em vídeo de pouco mais de nove minutos, postado no YouTube, a jovem, que se apresenta como Elizângela Granneman, explica por qual motivo não se apresentou na delegacia e diz que não é uma "cobra". As imagens da agressão, motivada por ciúme, espalharam-se pelas redes sociais, provocando revolta.


Elizângela (foto) teria agredido adolescente por crueldade.


Uma menina de 17 anos a partir de Praia Grande, no estado de São Paulo, Brasil, foi seqüestrado, espancado e torturado por uma mulher que a acusou de ter tido um caso com seu parceiro. Como castigo, o sequestrador queria desfigurar o rosto bonito da menina e aplicado repetidamente que os cigarros acesos em suas bochechas.

A menina ficou tão apavorado com a experiência, ela não saiu da casa dela, nem ela procurar ajuda de alguém por um mês. Até hoje ela continua a ser tão assustado para sua vida, ela pede para não ter seu nome publicado.

Depois de um mês de sofrimento em silêncio, ela foi capaz de criar coragem suficiente para ir à polícia para denunciar seu seqüestro. Ela também foi submetido a exame médico e descobriu que além de ter o rosto cheio de cicatrizes, seu crânio foi deformado de vários golpes e chutes na cabeça que tinha recebido.

A vítima diz que ela conheceu um rapaz em uma boate. Eles começaram a namorar e datado por um ano. Depois da separação, ela só falou com ele por telefone. Mais tarde, ele se mudou com a nova garota, mas deixou-a um mês depois. Ela culpou seu ex e começou a assediá-la no Facebook. Eventualmente, o cyber bullying progrediu em seqüestro real.

Jovem torturada em Praia Grande, SP (foto), registrou ocorrência da delegacia.


A menina foi levada para a casa do sequestrador, onde ela foi forçada a esfregar o chão, foi espancado com uma panela de pressão e um capacete da motocicleta, teve vinagre e sal derramado sobre suas partes íntimas, recebeu chutes no rosto, teve o rosto atirado ao parede, e empurrou para o chão, e foi queimada com cigarros. O agressor lhe pediu para confessar a traição e forçou-a a se referir a si mesma como "vagabunda e prostituta".

A jovem Elisângela Fernandes Maciel, de 22 anos, apontada como a autora de uma série de torturas contra uma adolescente em Praia Grande, no litoral de São Paulo, foi presa por volta das 14h45 desta segunda-feira (27/10/2014), após se apresentar na Delegacia da Mulher da cidade. Elisângela, que havia desaparecido há cerca de um mês, estava com a prisão preventiva decretada e havia combinado com a polícia de se apresentar numa segunda-feira.

Elisangela se apresenta na Delegacia da Mulher, em Praia Grande (Foto: LG Rodrigues)


Segundo a delegada Rosemar Cardoso, responsável pelo caso, Elisângela se apresentou na delegacia imaginando estar protegida pela lei eleitoral, com a certeza de que não ficaria detida. No entanto, ela não possui título de eleitor, o que possibilitou sua prisão. "O artigo 236 veta a prisão de qualquer eleitor, mas ela não é eleitora. A Elisângela não está inscrita na Justiça eleitoral. Isso foi declarado por ela e certificado pela Justiça Eleitoral. A lei não a protege. A Elisângela está presa", afirma a delegada.

Elisângela gravou depoimento falando sobre as agressões (Foto: Reprodução/Facebook)

Elisângela gravou depoimento falando sobre as
agressões (Foto: Reprodução/Facebook)
As torturas vieram à tona no dia 29 de setembro, quando um vídeo mostrando Elisângela apagando cigarros no rosto da vítima foi divulgado e compartilhado por milhares de pessoas pelas redes sociais. Na gravação, que tem pouco mais de um minuto, a vítima aparece com vários ferimentos no rosto e também é agredida com socos por causa de uma suposta traição amorosa.

Elisângela chegou na delegacia com o rosto protegido por um óculos e um capuz cobrindo a cabeça. Ela não conversou com a imprensa e foi direto para a sala de depoimento. De acordo com a delegada Rosemar Cardoso, responsável pelo caso, um laudo deverá ser apresentado nos próximos 15 dias apontando o grau das agressões sofridas pela vítima, que também está passando pelo acompanhamento psicológico de um profissional, que deverá incluir no inquérito informações sobre a condição da jovem.

Por volta das 17h30, Elisângela foi levada, algemada, ao Instituto Médico Legal (IML), para exames padrão, e depois encaminhada à cadeia do 2º Distrito Policial (DP) de São Vicente, também no litoral paulista, onde ficará à disposição da Justiça.

Título de eleitor
O fato de Elisângela não possuir título de eleitor pode ter ocasionado outros problemas à jovem, além de sua prisão. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o documento é obrigatório a todos os cidadãos com mais de 18 anos e facultativo para quem tem entre 16 e 18 anos, ou mais de 70. O título é também opcional para cidadãos não alfabetizados. Quem não possui o título, ou se o mesmo encontra-se cancelado, não pode solicitar a emissão de passaporte ou do cartão do CPF, inscrever-se em concursos públicos, renovar a matrícula em estabelecimentos oficiais de ensino, obter empréstimos em caixas econômicas federais e estaduais, entre outras restrições.
Jackeline Justino de Souza, de 21 anos, é suspeita de ser cúmplice de tortura em Praia Grande, SP

Jackeline Justino de Souza é suspeita de ser
cúmplice da tortura (Foto: Reprodução/Facebook)

Desdobramentos
Além de Elisângela, a jovem Jackeline Justino de Souza, de 21 anos, foi indiciada pelas agressões. Ela se apresentou espontaneamente no dia 7 de outubro e acabou sendo presa. A advogada da suspeita, Sabrina Dantas, entrou com um pedido de revogação da prisão temporária, que foi negado pela 2ª Vara Criminal da Justiça de Praia Grande. Durante entrevista ao G1, Jackeline, que já havia respondido por outro caso de agressão, negou ter participado do crime. "Eu estava no local, mas apenas gravei. Não tinha como pedir ajuda porque o apartamento estava trancado. Insisti para que a Elisângela parasse. Falei que a vítima poderia morrer", explicou.
Após a prisão de Jackeline, Elisângela, que estava desaparecida, resolveu gravar um vídeo dando a sua versão sobre a agressão. O vídeo foi feito em comum acordo com o advogado da suspeita e ela afirmou estar arrependida. Segundo Elisângela, a agressão ocorreu porque a vítima perseguia insistentemente o namorado dela, tentando de todas as maneiras interferir no relacionamento. "Ela falava que ia ficar com ele e mandava mensagens. Ele sempre me mostrou e falou que ela era uma vagabunda. Tentei falar com a mãe dela para não me complicar porque ela é menor de idade. A mãe prometeu dar um jeito, mas não adiantou nada. Nenhuma mulher tem sangue de barata. Bati nela porque ela é safada. Agora está se fazendo de coitada", afirmou.

Já a jovem torturada, uma adolescente de 17 anos, afirma que foi sequestrada e espancada após Elisângela suspeitar de uma traição. Segundo ela, o crime ocorreu no dia 30 de setembro. Que teve Introdução de sal e vinagre na Vagina e Anus alem de ser tirar a roupa na frente de uma criança e da irma de uma das acusadas, Ela disse nunca ter se relacionado com o rapaz enquanto ele estava com a outra. "Ela não tem que fazer isso com ninguém. Não tem preço o que ela fez. Espero que ela amargue na cadeia, que é o lugar dela", criticou a jovem que, além das queimaduras causadas pelo cigarro, sofreu uma deformação no crânio.
Segundo a delegada Rosemar Cardoso, três agressoras foram identificadas, incluindo Elisângela, já que outras duas mulheres ajudaram na ação. “Houve o sequestro, o cárcere na casa e a tortura. Era a casa onde ela [agressora] morava com ele”, afirmou a delegada. O crime por tortura tem pena de dois a oito anos e pode aumentar de um sexto até um terço, caso o crime seja cometido contra uma adolescente e mediante sequestro. Além disso, é inafiançável. “A investigação vai continuar para encontrar todas as agressoras”, conclui a delegada.

O sequestrador foi assistido por seus dois amigos. No vídeo, Elizângela chega inclusive a assumir que bateu na adolescente, Um dos amigos dela que ajudaram a massacrar a jovem gravou este vídeo:


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