quarta-feira, 15 de junho de 2016

Psicologia sobre o funk no Brasil

A influência do funk na juventude

O funk sempre foi visto com preconceito por ser uma manifestação cultural da juventude pobre. Mas, nos últimos anos esse estilo musical tem tido uma grande repercussão nos meios de comunicação. O que antes era restrito a uma classe mais baixa, hoje se tornou o ritmo do momento. Dessa forma, não há como medir sua abrangência com precisão, mas se tornam visíveis as mudanças de comportamento das pessoas que freqüentam os chamados ‘bailes funks’.

Um ‘funkeiro’ de verdade possui uma linguagem e um estilo bem peculiar. Sua maneira de falar, de se vestir, como também as letras de suas músicas, na sua maioria, fogem do famoso ‘padrão de qualidade’. Temas como sexo, violência e a própria apologia às drogas são freqüentes nessas canções.

O FUNK E A SEXUALIZAÇÃO DAS MULHERES

No entanto, a pedagoga Andréa Miguel diz que o funk, como cultura social, é prejudicial para o comportamento dos jovens. “Eu acho que sim, a partir do momento que o funk não proporciona nenhuma reflexão. É uma cultura característica de uma determinada realidade que faz apologias que não são positivas. Não posso aprovar uma influência como a do funk”, conclui.

É sabido de todos que o funk brasileiro tem letras, danças e costumes que banalizam o sexo e promovem a desvalorização do gênero feminino. As letras chamam as mulheres de animais como “cachorra”, “potranca”, “égua”, as danças são quase sempre encenações de pornografia e os costumes que cercam o funk, como vestimentas curtas e claramente sensuais das dançarinas, as qualificações de “mulheres frutas” com conotação sexual, as constantes referências às partes íntimas do corpo feminino tem feito do funk um verdadeiro instrumento de manipulação sexual. A depravação é tal que as próprias mulheres se iludem com os embalos do funk, dançando e crendo que estão sendo valorizadas, mesmo que como objetos sexuais… Não se respeita a dignidade da mulher, não se dá verdadeiro valor às mulheres, somente as reduzem a meros objetos de satisfação sexual masculina.

Por Débora Rodrigues • Jornalismo Digital

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