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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Design que valoriza o sonho

Por casa Vogue

Com foco na personalização dos ambientes, a Portobello Shop desenvolve
revestimentos guiada pela crença de que o design tem o poder de emocionar as pessoas

A  decisão por determinado revestimento vai muito além de seu caráter funcional. É que, diante de tantas opções de cores e materiais, o papel decorativo de pisos e paredes fica ainda mais evidente – assim como a importância dessa etapa na definição da personalidade de residências e ambientes comerciais. Essa, aliás, foi a premissa que levou a Portobello Shop, maior rede de revestimentos cerâmicos do Brasil, a orientar sua atuação junto aos profissionais de arquitetura e aos consumidores finais: com olhos na customização, a marca catarinense pautou toda a relação de compra, desde as primeiras vontades do cliente até a concretização da obra, na liberdade de escolha.

“No Atelier Portobello, as linhas dão asas à imaginação. Com alternativas para pisos, paredes e mobiliário, o objetivo é criar soluções únicas. A ideia é que, no momento da compra, o profissional ou o cliente jogue com as cores – das claras às vibrantes – e os materiais para transformar o espaço em algo que o represente de verdade”, explicou Cesar Gomes Júnior, presidente da companhia.

Criada há 17 anos na cidade de Tijucas, em Santa Catarina, a rede procurou desde o início focar em produtos que unissem design e inovação. Pensamento que também se estendeu ao atendimento prestado nas lojas, hoje bem sintetizado no conceito de design experience: suporte técnico especializado, medição de obra, projetos em 3D para facilitar a visualização do espaço e acompanhamento da obra foram alguns dos serviços colocados em prática na expansão da empresa.

Quando o assunto é projetos e parcerias, a Portobello possui uma extensa e bem-sucedida lista de parceiros da arquitetura nacional, são profissionais da área que utilizam as peças da marca em seus projetos e que sempre encontram o que há de mais atual e de alta qualidade, além de produtos exclusivos.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

6 características típicas de uma apresentação cativante

Por Claudia Gasparini, de Exame.com

São Paulo - Apresentações realmente cativantes deixam mais do que uma impressão positiva e duradoura: elas inspiram atitudes.

Mas como influenciar o comportamento de um grupo de pessoas apenas com falas e alguns slides? A missão pode ser difícil - mas não impossível, asseguram especialistas no assunto.

O primeiro passo é observar as características que as melhores exposições têm em comum. Com a ajuda de sócios das agências SOAP e La Gracia, reunimos abaixo algumas delas. Veja a seguir:

1. São feitas sob medida
Apresentações de sucesso falam diretamente às mentes e aos corações da plateia. Em outras palavras, elas são absolutamente pertinentes e relevantes para as pessoas que a escutam.

Para não errar, é importante descobrir as preferências, necessidades e temores do seu público. "Procure montar uma apresentação perfeitamente adaptada a essas características”, recomenda Eduardo Adas, sócio da SOAP, agência especializada no assunto.

2. Fisgam a atenção logo no começo
Você já ouviu falar que o tempo para formar a primeira impressão de alguém não dura mais do que alguns segundos? A lógica das apresentações não é muito diferente.

Abrir a sua fala com uma pergunta surpreendente ou uma história inusitada é uma excelente tática para conquistar a atenção do seu público e mantê-lo alerta até o fim, garante Flávio Reis, sócio fundador da agência La Gracia.

3. Têm um forte ingrediente emocional
Outro segredo está em ir além dos recursos que apelam à racionalidade. “Você deve estabelecer alguma conexão emocional com a plateia, fazê-la sentir algo”, explica Adas.

Uma das melhores formas de fazer isso é por meio do storytelling, isto é, construir uma narrativa em torno do seu tema. Faça o teste: se você embaralhar os slides, a sua apresentação continua fazendo sentido? Luz vermelha. O ideal é que ela componha uma história, com começo, meio e fim bem demarcados.

4. São instigantes visualmente
Apresentações cativantes costumam ter pouco ou nenhum texto escrito nos slides. Por outro lado, elas costumam estar cheias de imagens grandes, expressivas, bonitas e originais.

De acordo com Reis, as fotos e vídeos devem acrescentar informações sobre o assunto, possivelmente por meio de metáforas. Ainda assim, vale lembrar que o suporte visual nunca deve ofuscar a parte nobre da exposição: a sua fala.

5. São enxutas
Qualidade rara no mundo corporativo, a concisão vale ouro numa apresentação. “O ideal é que não falte nem sobre informação”, diz Adas. “Você fala sobre tudo o que importa, e apenas isso”.

Mas passar a tesoura nos detalhes não significa perder conteúdo? De forma alguma, diz o especialista. Dados complementares e tabelas na íntegra, por exemplo, podem compor um anexo a ser enviado por e-mail após a apresentação.

6. Têm um apresentador “vivo”
Não é segredo que falas burocráticas, mecânicas ou desanimadas não inspiram ninguém. Por isso, trazer energia para a sua apresentação é fundamental para cativar.

“Por mais difícil e árido que seja o seu tema, é importante trazer alguma leveza para a sua atitude”, explica Reis. “Para conseguir isso, você precisa lembrar que a ocasião é um encontro entre seres humanos, uma experiência social, viva”.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

A melhor maneira de desmascarar um mentiroso

David Robson
Da BBC Future

Os seguranças contratados pelo psicólogo Thomas Ormerod enfrentavam uma tarefa aparentemente impossível. Em aeroportos de toda a Europa, eles tinham que entrevistar passageiros sobre seus planos de viagens passados e futuros.

Mas Ormerod “plantou” alguns atores na multidão com a instrução de que inventassem histórias falsas – e seus seguranças teriam que identificar os mentirosos. A peneira era difícil – de cada mil passageiros entrevistados, apenas um iria mentir.

Ormerod e seus homens sabiam que tentar ler pistas na linguagem corporal dos entrevistados não seria muito eficiente – vários estudos científicos já descobriram que detectar mentiras dessa forma ou com base em expressões faciais é praticamente uma questão de sorte.


Eles então tentaram uma abordagem diferente – e conseguiram atingir suas metas. O segredo? Jogar fora várias das técnicas antigas e começar com algo totalmente novo.

Variedade de comportamentos

Nos últimos anos, pesquisas científicas sobre a mentira têm sido amaldiçoadas por resultados decepcionantes. Muitos desses trabalhos se concentraram em tentar ler as intenções do mentiroso em sua linguagem corporal e em seu rosto, como risadas nervosas, bochechas avermelhadas e olhar fugidio.

O exemplo mais famoso é o ex-presidente americano Bill Clinton coçando o nariz quando negou seu caso amoroso com a estagiária Monica Lewinsky – algo visto na época como um sinal claro de que ele mentia.

“A ideia que tínhamos era que o ato de mentir provoca algumas emoções fortes difíceis de serem contidas – o nervosismo, a culpa e até um certo prazer”, explica Timothy Levine, professor de Comunicações da Universidade do Alabama. “Mesmo quando achamos que estamos disfarçando bem, ainda podemos emitir pequenos movimentos chamados de ‘microexpressões’, que são capazes de nos entregar.”

No entanto, quanto mais os psicólogos examinam, mais as pistas parecem ser frágeis. O problema está na enorme variedade do comportamento humano. Não há um dicionário universal da linguagem corporal.

“Não existem sinais consistentes que sempre apareçam junto com a mentira”, explica Ormerod, que é professor de Psicologia da Universidade de Sussex, na Grã-Bretanha. “Eu rio, mas outros ficam mais sérios. Alguns olham nos olhos, outros evitam.”

E, apesar de já termos ouvido teorias sobre como nosso subconsciente pode detectar esses sinais mesmo se eles escapam da nossa atenção, elas são infundadas.

A experiência de Ormerod foi realizada nos meses que antecederam os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, aproveitando que muitos passageiros poderiam ser interrogados por seguranças para verificar se emitiam algum “sinal suspeito”.

O que o psicólogo observou foi que as autoridades normalmente usam perguntas onde só cabem as respostas “sim” ou “não”. “Isso não dá ao agente de segurança a chance de ouvir o passageiro falar nem de observar mudanças de comportamento – aspectos cruciais para a detecção de mentiras”, explica.

A resposta de Ormerod e sua equipe foi simples: treinar os seguranças para tirarem o foco dos maneirismos sutis e prestarem atenção no que as pessoas estão dizendo, suavemente apertando nos pontos certos para conseguir desmascarar o mentiroso.

Ormerod e seu colega Coral Dando, da Universidade de Wolverhampton, identificaram uma série de princípios em uma conversa que podem aumentar as chances de descobrir uma mentira:

Usar perguntas “abertas”. Isso obriga o mentiroso a expandir suas histórias até acabar encurralado em sua própria mentira.

Apostar no elemento surpresa. Investigadores deveriam tentar aumentar a “carga cognitiva” do mentiroso. Por exemplo, fazendo perguntas inesperadas e confusas, ou pedindo para que contem um acontecimento de trás para a frente – técnicas que dificultam que ele mantenha a fachada.

Prestar atenção em detalhes pequenos. Se um passageiro afirma que trabalha em certa empresa, pergunte sobre o caminho que faz para ir e voltar ao escritório diariamente. Se encontrar uma contradição, não o corrija. É melhor deixar o falsário ganhar confiança e acabar entregando mais fatos incorretos.

Observar mudanças na autoconfiança. Preste atenção para ver como o estilo de um potencial mentiroso muda quando ele é desafiado: quando acham que estão conduzindo a conversa, eles tendem a ser mais falantes. Mas podem ficar quietos se perceberem que estão perdendo o controle da situação.

O objetivo é manter uma conversa informal, em vez de um interrogatório intenso. Sob essa pressão mais suave, o mentiroso pode acabar se traindo ao contradizer sua história, ou ao se tornar claramente evasivo em suas respostas. “Não existe uma fórmula mágica. Estamos combinando os melhores aspectos para ter uma abordagem cognitiva”, afirma Ormerod.

O psicólogo admite que sua estratégia pode soar como senso comum. Mas os resultados de sua experiência mostram que ela funciona. Os seguranças treinados por ele apresentaram 20 vezes mais chances de detectar os falsos passageiros, encontrando-os 70% das vezes.

As técnicas de Ormerod e Levine poderiam primariamente ajudar autoridades na aplicação da lei, mas os mesmos princípios podem ajudar qualquer pessoa a caçar mentirosos em suas vidas.

A principal coisa a ser lembrada é de manter a mente aberta e não se apressar nas conclusões. Só porque uma pessoa está nervosa ou tem dificuldades em se lembrar de detalhes não quer dizer que ela tenha alguma culpa. Procure por inconsistências, em vez disso.

Pode não haver um detector à prova de todos os mentirosos, mas usar o tato, a inteligência e a persuasão podem ajudar a verdade a emergir.

Image copyrightGetty
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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

10 simples atitudes que as Faculdades não ensinam

não ensinam (nem Harvard!)
Espaço Universitário

* Por Pâm Bressan

Se formar com notas elevadíssimas em renomadas faculdades nacionais ou internacionais, colecionar medalhas e diversas honrarias não significa que você esteja apto/pronto para a sangrenta batalha chamada: O MERCADO DE TRABALHO!

Ui, dá até um friozinho na barriga quando penso nessa guerra (risos).

Irei citar 10 “coisinhas” simples que fariam muita diferença se já aprendêssemos durante a graduação junto com… aquelas notinhas redondas (OU nem tão redondas assim!):

1.Ser, fazer e ter: antes de querer qualquer coisa, olhe para dentro e se pergunte: “SER: Eu sou realmente a pessoa que estou pregando ser? Eu sou melhor que aquela pessoa que estou apontando o dedo e falando mal? Eu sou verdadeiro comigo mesmo? FAZER: “Eu estou fazendo algo para mudar o que está me incomodando? Eu estou executando para ter/RECEBER em troca? Eu estou me mexendo para conseguir o que almejo? Sim, então venha o TER, não? Então preciso verificar o que não estou fazendo!”

2.Sonhar grande: Já te disseram que você não vai mudar o mundo sozinho? Pois é, isso é verdade. Para mudar o mundo você precisa mudar primeiramente a si mesmo (praticando as etapas acima!) e, depois, pensar em mudar o mundo lá fora. Além de que você nunca mudará sozinho, é preciso saber trabalhar em equipe e ouvir o outro, afinal, vivemos em sociedade. Sonhar grande faz parte do processo de mudança, ao elevar seus referenciais e modelos mentais, você adquire força e coragem para aumentar seus degraus dos sonhos, e consequentemente, sonhar grande.

3.Humildade: Se tem uma característica muito forte em grandes empresários é a humildade. Ela precisa estar infiltrada em suas veias correndo junto com seu sangue, ela é vital para sua saúde mental e para seu crescimento pessoal. Humildade abre portas!

4.Mentalidade empreendedora: Tudo começa na forma como você pensa e enxerga o mundo. A sua visão de mundo irá influenciar profundamente sua ação e consequentemente seus resultados. Para desenvolver uma mentalidade diferenciada/ousada/empreendedora, você precisa estar disposto a romper com quem você sempre foi e a forma como pensava para começar este novo processo em sua cabeça.

5.Execução: Planejamento é ótimo… mas executar suas ideias, colocá-las em prática, testar, é fundamental! Não espere formatar um plano de negócios com capa dura e letras douradas para então sair de casa e testar sua ideia. Nãoooooo! Valide antes, feito é melhor que perfeito! Entendeu?

6.Erro (ah, a cultura do erro!): Errar no Brasil parece um crime terrível, mas não é! Aproveite para errar ainda na faculdade e aprender com seus próprios erros. Agora é a hora. Não lá no mercado de trabalho!

7.Inteligência emocional: Saber lidar com problemas da vida de qualquer magnitude exige um esforço mental e psicológico grande. Ao aprendermos a dominar nossas emoções sairemos confiantes, calmos e confortáveis de qualquer situação, seja familiar/social/profissional. Dominar as emoções é preciso.

8.Visão, coragem e competência: Esses três elementos você precisa dominar para ter sucesso, seja empreendendo ou intra-empreendendo. VISÃO: de águia. CORAGEM: de Hércules. COMPETÊNCIA: de grandes líderes!

9.Ser grato: A gratidão é a memória do coração. Ser grato é indispensável nessa vida. Seu pensamento atrai as coisas boas do universo. Sua fala despeja seu desejo, sua ação reflete e o mundo volta com doses de felicidades para você. Simples. Agradeça!

10.Comece vendendo picolé: Sonhar grande é bonito, não é? Mas ninguém começa grande. Isso mesmo, é preciso começar pequeno utilizando os recursos que você tem, onde você estiver, enfrentando os desafios e galgando novos ares. O importante é não ficar parado. Mova-se!

Excelente semana!

Pâm Bressan é correspondente do Projeto Social Nossa Causa do Paraná; Idealizadora do Papo Acima da Média na Web e uma das Idealizadoras do Maior Congresso Online para universitários do Brasil, o UAM WEEK; Anfitriã e Embaixadora da Semana Global de Empreendedorismo na cidade de Tubarão, Diretora de Capacitação da AJET; CEO da ONG Nacional Universitários Acima da Média e colaboradora do NUEMP – USSC.
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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Seis dicas para manter o cérebro sempre jovem

David Robson
Da BBC Future

Cérebro é estimulado por fatores como alimentação, exercícios e sociabilidade
Como qualquer boa máquina, o cérebro precisa de cuidados e atenção ao longo dos anos para garantir que ele continue funcionando bem.

Mas, no lugar de um manual de manutenção, tudo o que temos são conselhos normalmente contraditórios e confusos vindos da comunidade científica.
A BBC Future peneirou as evidências e encontrou seis maneiras promissoras de afiar a inteligência. Conheça-as.

Não perca a fé em suas habilidades
Quem nunca experimentou a sensação de entrar em uma sala e logo em seguida perceber que esqueceu o que tinha ido fazer ali?
Temos a tendência a acreditar que a perda de memória é um problema decorrente do envelhecimento. Mas a verdade é que esses lapsos podem afetar jovens ou idosos com a mesma frequência e intensidade.

Por isso, não deveríamos nos apressar em assumir que tudo é culpa da idade, já que dúvidas podem ser uma espécie de auto-profecia.

Nos últimos dez anos, Dyana Touron, da Universidade da Carolina do Norte, descobriu que com a idade, temos a tendência de perder a confiança nas nossas habilidades mentais, mesmo quando elas estão funcionando perfeitamente.

O resultado é que acabamos dependentes de “muletas”, como o GPS do carro ou a agenda do celular.
Mas, ironicamente, ao não nos colocarmos diante de desafios, podemos acelerar nosso próprio declínio mental.
Portanto, se você se encontrar diante de uma porta não sabendo onde deveria estar, veja a situação como uma oportunidade para forçar um pouco mais a memória.
Leia mais: Você realmente controla a sua mente?
Proteja seus ouvidos

A perda auditiva tem grande impacto na massa cinzenta do cérebro
A mente sofre se for isolada dos cinco sentidos. E a perda auditiva parece detonar a perda da massa cinzenta do cérebro, provavelmente por colocar uma ênfase na atenção e por nos bloquear de estímulos úteis. Segundo um estudo americano, o problema aumenta em 24% o risco de atraso cognitivo durante um período de seis anos.

Qualquer que seja a sua idade, vale a pena ter consciência das situações que poderiam estar acelerando a deterioração da audição.

Escutar música em alto volume por apenas 15 segundos por dia já é suficiente para prejudicar os ouvidos. Até mesmo o uso de um secador de cabelos por 15 minutos diários pode danificar as minúsculas células que captam o som.

E se você acha que já está sofrendo de perda auditiva, procure um médico. Cortar o problema pela raiz pode conter o declínio.

Leia mais: O que o suor revela sobre nossas emoções
Aprenda um novo idioma ou a tocar um instrumento
Em vez de dedicar vários minutos do dia a algum passatempo ou aplicativo que promete “treinar seu cérebro”, que tal tentar um exercício mental mais ambicioso, como aprender a tocar um instrumento ou falar uma nova língua?
Ambas as atividades requerem uma ampla gama de habilidades, exercitando a memória, a atenção, a percepção sensorial e o controle de motricidade enquanto você tenta executar uma nova canção ou pronunciar os sons estranhos de novas palavras.

Os benefícios tendem a durar até a idade avançada. Um estudo publicado no ano passado descobriu que músicos têm 60% menos chances de desenvolver demência do que as pessoas que não tocam instrumentos. Outra pesquisa mostrou que falar outro idioma pode atrasar em cinco anos o diagnóstico do mal de Alzheimer.

O aprendizado também ajuda um indivíduo a valorizar suas habilidades. E se você acha que trabalha demais e não tem tempo para isso, considere-se sortudo: um trabalho mais estimulante ajuda a conservar as faculdades mentais, apesar de os benefícios nem sempre durarem até a aposentadoria.

Modere na junk food
A obesidade pode prejudicar o cérebro de muitas maneiras. O acúmulo de colesterol nas artérias pode restringir o fluxo sanguíneo para o cérebro, deixando-o sem os nutrientes e o oxigênio que ele precisa para funcionar bem.

Além disso, os neurônios são bastante sensíveis ao hormônio insulina, produzido pelo pâncreas. Comer alimentos doces e calóricos com frequência pode embaralhar a liberação da insulina, dando início a uma reação em cadeia que leva à produção de placas letais que podem se acumular no cérebro.

A boa notícia é que certos nutrientes – como o ômega 3 e outros ácidos graxos, e as vitaminas D e B12 – parecem ter um efeito “limpante” e reduzem os prejuízos provocados pela idade no cérebro.

Isso pode explicar por que idosos que sempre mantiveram uma dieta tipicamente mediterrânea – à base de peixes, legumes, verduras e baixo teor de gordura – tendem a mostrar as mesmas habilidades cognitivas que pessoas sete anos mais novas.

Leia mais: O misterioso 'orgasmo da pele' provocado por certas músicas
Concentre-se no corpo
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Fazer exercícios estimula o crescimento das conexões entre neurônios
Gostamos de fazer uma distinção clara entre o corpo e a mente, mas, na realidade, estar em boa forma física é uma das melhores maneiras de manter o cérebro funcionando bem.

A atividade física não só estabelece um melhor fluxo sanguíneo para o cérebro, mas também libera uma grande quantidade de proteínas que ajudam a estimular o crescimento e a manutenção de conexões neurais.
Os benefícios são notados desde o berço: crianças que vão a pé para a escola costumam tirar melhores notas, enquanto idosos que fazem caminhadas regulares – mesmo que não sejam vigorosas – têm mais concentração e memória.

Leia mais: 'Perdi a memória após uma visita ao dentista'
Não deixe de viver a vida
Se todas essas mudanças de rotina parecem algo difícil de adotar, saiba que uma das melhores maneiras de proteger o cérebro dos efeitos do tempo é socializar.
O ser humano é uma criatura social, e nossos amigos e parentes nos estimulam, nos desafiam a ter novas experiências e nos ajudam a descarregar o estresse e as mágoas.

Surpreendentemente, um estudo com voluntários com idades em torno de 70 anos mostrou que os mais ativos socialmente tinham 70% menos chances de experimentar um declínio cognitivo em um período de 12 anos, em comparação com aqueles com uma vida mais reclusa.
Da memória e da atenção à velocidade de processamento mental, tudo parece se beneficiar do contato regular com outras pessoas.

Ou seja, não há uma fórmula mágica única para treinar o cérebro. As pessoas que envelhecem melhor têm um estilo de vida que incorpora um pouco de tudo: uma alimentação variada, atividades estimulantes e um círculo de amigos queridos. Uma receita que também vale para quem quer ter uma vida feliz e saudável.

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